sábado, 15 de dezembro de 2007

SP: parceira capacitará agentes públicos para trato com gays



A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, em parceria com a Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual (CADS), da Prefeitura de São Paulo, realiza nos dias 13 e 14 de dezembro, o primeiro curso de capacitação para gestores públicos em direitos humanos e diversidade sexual. A iniciativa visa a informar e preparar gestores estaduais e municipais para atuarem no combate e prevenção de práticas discriminatórias por orientação sexual e identidade de gênero e na proposição de políticas públicas que contemplem a diversidade sexual.

O seminário terá a presença de especialistas que abordarão questões como a história dos direitos humanos; conceitos e definições de orientação sexual e identidade de gênero; aspectos legislativos ligados ao tema (lei estadual 10.948/01); funcionamento da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, além de trazerem estudos de casos reais para o enriquecimento dos debates.

Redação: mixbrasil.uol.com.br

Bento XVI diz que matrimônio gay é obstáculo para a paz





O sumo pontífice da Igreja Católica, Papa Bento XVI, voltou a condenar o casamento gay, comparando a união ao aborto, à proliferação das armas nucleares e à destruição do meio ambiente.


Segundo ele, qualquer coisa que sirva para debilitar a família tradicional, assim como qualquer coisa que, direta ou indiretamente, impeça a criação de uma nova vida, constitui um obstáculo no caminho para a paz.


O pontífice classifica a união entre pessoas do mesmo sexo como uma ameaça à paz mundial, sem se dar conta que tais uniões representam demonstrações de amor, e estão longe de configurarem ameaças à paz global.

http://mixbrasil.uol.com.br/mp/upload/noticia/11_101_64596.shtml

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Saindo uma aula quentinha..... "O Tema combina com uma sexta-feira "

Métodos anticoncepcionais

Objetivos

1) Diferenciar métodos anticoncepcionais;
2) Analisar as vantagens e desvantagens dos métodos anticoncepcionais.

Comentário introdutório

Há uma variedade de métodos anticoncepcionais - e para a escolha e sua melhor utilização é importante que se tenha o conhecimento necessário. Alguns são denominados de métodos contraceptivos naturais, como a tabelinha e o coito interrompido, por exemplo. Enquanto outros são artificiais, como a camisinha (masculina e feminina), o DIU (dispositivo intra-uterino), o diafragma, a pílula, o gel ou creme espermicida, etc.
Ao escolher um método anticoncepcional, é necessário que se realize uma consulta a um(a) médico(a) ginecologista, a fim de se receber orientações mais específicas.

Estratégias

1) Após ter discutido e ministrado aulas sobre a temática relacionada à sexualidade humana, o professor deverá introduzir o tema dos métodos anticoncepcionais.

2) Deverá listar, na lousa, os métodos anticoncepcionais conhecidos pelos alunos.

3) Em seguida, os alunos deverão formar duplas ou trios, a fim de que escolham três métodos que gostariam de pesquisar, aprofundando assim seus estudos.

4) Para elucidar os caminhos da pesquisa, deverá haver uma conversa informal sobre os métodos e quem os utiliza (homem ou mulher), como se utiliza e com que objetivo (prevenir gravidez e/ ou doenças sexualmente transmissíveis - DSTs).

5) O professor deverá trazer diferentes materiais para que os alunos pesquisem sobre os métodos escolhidos. Os materiais deverão contemplar os itens: história; utilização; objetivos; vantagens; desvantagens; e Imagens.

6) Os alunos deverão produzir um texto, explicando sobre as informações pesquisadas, a fim de, futuramente, realizarem um "confronto de informações" com os colegas da sala.

7) Os alunos deverão estar dispostos em círculo para iniciarem a troca de informações, analisando se os dados pesquisados são discrepantes ou não.

8) O professor deverá sintetizar as informações, anotando em tópicos, na lousa.

Sugestão

1) O professor deverá ficar atento quanto à escolha dos métodos anticoncepcionais pelas duplas ou trios, para que vários não fiquem com os mesmos assuntos.

2) A pesquisa também poderá ser realizada pelos alunos usando a internet e outras fontes de consulta, analisando assim a diferença entre os dados e verificando quais fontes são confiáveis em relação às informações observadas.

3) O professor poderá solicitar em postos de saúde e/ou a um ginecologista alguns dispositivos ou substâncias utilizados como métodos anticoncepcionais, a fim de que possam ser observados e manipulados pelos alunos.

4) O professor poderá entregar um texto com todas as informações necessárias aos alunos, para que possa ser uma fonte de estudo e/ou objeto de um possível instrumento avaliativo.

*Cristina Faganeli Braun Seixas é bióloga e professora da Fundação Bradesco (Unidade I - Osasco)

Casas Mortas, Casas Vivas

"O lar não é somente a moradia dos corpos, mas, acima de tudo, a residência das almas..."

Emmanuel


Sua casa é viva ou morta? A pergunta soa estranha, com certeza. E você logo responderá que casa é algo inanimado.
A casa é feita de pedras, tijolos, madeira, portanto, não tem vida.
Entretanto, casas existem que são mortas. Você as adentra e sente em todos os cômodos a inexistência de vida. Sim, dentro delas habitam pessoas, famílias inteiras.
Mas são aquelas casas em que quase tudo é proibido. Tudo tem que estar tão arrumado, ajeitado, sempre, que não se pode sentar no sofá porque se está arriscando sujar o revestimento novo e caro.
Casas em que o quarto das crianças é impecável. Todos os bichinhos de pelúcia, por ordem de cor e tamanho, repousam nas prateleiras.
Essas casas são frias. Pequenas ou imensas, carecem do calor da descontração, da luz da liberdade e da iluminada possibilidade de dentro delas se respirar, cantar, viver.
Por isso mesmo parecem mortas.
As casas vivas já demonstram, desde o jardim, que nelas existe vibração e alegria.
No gramado, a bola quieta fala da existência de muitos folguedos. A bicicleta, meio deitada, perto da garagem, diz que pernas infantis até há pouco a movimentaram com vigor.
Em todos os cômodos se reflete a vida. No sofá, um ursinho de pelúcia denuncia a presença de um pequenino irrequieto que carrega a sua preciosidade por todos os cantos.
Na saleta, livros, cadernos e lápis dizem dos estudos que se repetem durante horas. O dicionário aberto, um marcador de páginas assinalando uma mensagem preciosa falam de pesquisa e leitura atenciosa.
A cozinha exala a mensagem de que ali, a qualquer momento, pode chegar alguém e se servir de um copo d’água, um café, um pedaço de pão.
Os quartos traduzem a presença dos moradores. Cores alegres nas cortinas, janelas abertas para que o sol entre em abundância.
Os
travesseiros um pouco desajeitados deixam notar que as crianças os jogam, vez ou outra, umas contra as outras, em alegres brincadeiras.
Enfim, as casas vivas são aquelas em que as pessoas podem viver com liberdade. O que não quer dizer com desordem.
As casas vivas são aquelas nas quais os seus moradores já descobriram que elas foram feitas para morar, mas, sobretudo para se viver.
* * *
O desapego às coisas terrenas inicia nas pequeninas coisas. Se estabelecermos, em nosso lar, rígidas regras de comportamento para que tudo esteja sempre impecável, como se pessoas ali não vivessem, estamos demonstrando que o mais importante são as coisas, não as pessoas.
Manter o asseio, a ordem é correto. Escravizar-se a detalhes, temer por estragos significa exagerado apego a coisas que, em última análise, somente existem em função das pessoas.

Transforme sua casa, pequena, de madeira, uma mansão, num lugar agradável de se retornar, de se viver, de se conviver com a família, os amigos, os amores.
Coloque sinais de vida em todos os aposentos. Disponha flores nas janelas para que quem passe, possa dizer: Esta é uma casa viva. É um lar.

Redação do Momento Espírita.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Condenados ao assistencialismo

''Há quem prefira ficar na pobreza a perder o benefício''

Os programas de distribuição de renda do governo federal não estão funcionando como deveriam. O caso da desempregada Elizângela Silva é lapidar. Moradora de Costa Barros (Rio de Janeiro), mantém os três filhos matriculados numa escola da Zona norte para garantir os R$ 112 mensais do Bolsa Família. O que não impede que, nos fins de semana, rume com a família para Copacabana. Limpa pára-brisas em troca de moedas. Dormindo na calçada, reforça o orçamento familiar em R$ 60. E, indiretamente, confirma que o modelo do Bolsa Família distribui dinheiro, mas incentiva a pobreza, em vez de promover a educação.
No princípio o programa visava estimular o jovem a estudar e, assim, subir na escala social. À época a mãe raciocinava que só teria direito ao benefício se o filho tivesse bom desempenho na escola. Hoje ela faz o que pode para manter a pobreza porque teme, no caso de se empregar, perder o benefício. Prefere continuar atrelada ao assistencialismo oficial. Raros são os beneficiários que conseguem romper essa ciranda de miséria e pedir exclusão do programa. Ao contrário, cresce a cada ano a legião de assistidos - o que, para o governo, pode até ser positivo pelo lado eleitoral, mas é extremamente negativo para a nação.
Fiscalizar a contrapartida exigida por lei é fundamental para retomar o bem-intencionado caminho proposto pelos autores do programa. Assegurar um ensino de qualidade é tão essencial quanto a primeira premissa. E, a fim de resgatar os jovens das ruas ou os pais do mercado informal, cursos profissionalizantes e de requalificação de mão-de-obra são prioritários. Só assim se conseguirá, algum dia no futuro, liberar toda uma geração condenada ao assistencialismo.

Fonte: Editorial, Jornal do Brasil/Revista da Semana.

SMEC realiza I Seminário “Escola de Formação Integral”



Informações Gerais - O encerramento do ano letivo municipal será marcado pelo I Seminário – Escola de Formação Integral “Mais tempo para a qualidade”, que a Secretaria de Educação e Cultura (Smec/VG) realizará no próximo dia 12 de dezembro. Segundo a coordenadora de projetos da Smec/VG, Elizabeht Britez o evento tem como objetivo informar sobre os resultados da implantação do projeto no ano de 2007. “Vamos alertar as entidades formadoras para que comecem a trabalhar o conceito da formação integral e como trabalhar com as metodologias nessa formação de acordo com os resultados que estão concretizados, temos crianças com o grande nível de conhecimento, mostrando capacidade e talento para outras atividades para além da formação escolar tradicional. Hoje temos uma educação de qualidade”.

RETROSPECTIVA - Desde 1º de março a nova metodologia implementada pelo Executivo Municipal passou a ser aplicada às escolas “Padre Luís Maria Ghisoni”, “Gonçalo Domingos de Campos” – CAIC e “Profº. Lenine de Campos Povoas”.

Intitulada “Mais Tempo Para Qualidade”, a ação veio para transformar o dia-a-dia escolar. Além da ampliação do tempo de permanência dos estudantes na escola de quatro para seis horas diárias, o currículo sofreu acréscimo de disciplinas como Artes (teatro, dança, música e artes visuais), Espanhol, Filosofia e àquelas voltadas à prática esportiva.

As disciplinas passaram a ter caráter pedagógico, mesmo aquelas que a princípio parecem ter apenas motivação recreativa. Outro fator que irá contribuir ainda mais para a qualidade do ensino ofertado nas unidades municipais diz respeito ao corpo docente. Além de capacitação específica, os profissionais que optaram por lecionar em uma das três escolas de formação integral terão mais tempo para planejar suas atividades, uma vez que cumprirão sua carga horária em apenas uma unidade.


Data: 12.12 (quarta-feira)

Local: Buffet Rosane Miranda (rua Gal. Manoel Gomes, bairro Ponte Nova – VG, próximo a Monza Veículos)

Horário: 8h

Contato: Secretaria de Comunicação (3688-8104) ou Coordenadora de projetos da SMEC/VG – Elizabeth Britez (3688-8164)

Fernanda Godoy
Secom/VG



UFMT divulga edital de vagas remanescentes para transferências facultativas

A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg) publicou o edital que estabelece as normas, rotinas e procedimentos do processo seletivo para ingresso, no ano letivo de 2008, em cursos de graduação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) de estudantes oriundos desta e de outras instituições de ensino superior, na modalidade transferência facultativa. São 515 vagas remanescentes distribuídas em 53 cursos de graduação dos campi de Cuiabá (190 vagas), Rondonópolis (161 vagas), Pontal do Araguaia (29 vagas) e Sinop (136 vagas).

As inscrições serão feitas somente via Internet, no período compreendido entre 8h do dia 15 de dezembro e 24h do dia três de janeiro de 2008. O candidato deverá optar por apenas um curso. Será cobrada uma taxa de inscrição de R$ 50.

O processo seletivo terá duas fases: a primeira de prova objetiva, de responsabilidade da Coordenação de Exames Vestibulares (CEV); e a segunda constituída de prova dissertativa, sob responsabilidade de cada colegiado de curso. A prova objetiva será realizada no dia 20 de janeiro de 2008 nos campi de Cuiabá, Pontal do Araguaia, Rondonópolis e Sinop. O resultado da primeira fase será divulgado no dia 29 de janeiro de 2008. A convocação dos candidatos para a segunda fase será feita a partir do dia 11 de fevereiro de 2008.

A transferência será admitida somente nos seguintes casos: I) para alunos regulares da UFMT que já concluíram com aproveitamento o primeiro período letivo: a) entre turnos de um mesmo curso; b) para prosseguimento de estudos em cursos afins, existentes no mesmo Campus; c) entre campi, para prosseguimento de estudos no mesmo curso de origem, ou em cursos afins; II) para alunos de cursos regulares de graduação plena de outras instituições de ensino superior que já tenham concluído com aproveitamento o primeiro período letivo para prosseguimento de estudos no mesmo curso, ou em cursos afins.

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones:

Campus Cuiabá
CAE - (65) 3615 8110 e 3615 8112; e-mail: cae@ufmt.br
SEG - (65) 3615 8131 e 3615-8103; e-mail: assceg@ufmt.br

Campus Rondonópolis
SRE - (66) 3410 4006

Campus Pontal do Araguaia
SRE - (66) 34021122

Redação TVCA

Crianças encenam hoje o nascimento de Jesus

Cerca de 500 crianças do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) vão participar do "Natal da Cidade", o projeto de luzes e decoração natalina da sede da Prefeitura e ruas da capital mato-grossense.

O espetáculo será hoje às 19h, na Praça Alencastro. O evento começou ontem e vai até amanhã. Meninas e meninos de dezenas de bairros de Cuiabá vão encenar o "Nascimento de Jesus". Com essa peça teatral, a população cuiabana terá a oportunidade de reviver em praça pública momentos de amor, alegria, união e solidariedade.

Paralelo à organização desse evento, uma multidão de voluntários, servidores e parceiros da prefeitura trabalham no "Natal Criança Feliz", um projeto liderado pela primeira dama Adriana Bussiki Santos que visa a arrecadação de 100 mil brinquedos para o Natal das crianças das escolas, creches, associações, abrigos, centros de atendimento e outras instituições públicas e filantrópicas.

Para fazer a alegrias das crianças carentes, a prefeitura conta com parceiras importantes como bancos, lojas de móveis, que doaram mais de 30 mil brinquedos, e com outras grandes colaborações de empresas e instituições.

Mais informações sobre como e onde doar brinquedos pelos telefones: (65) 3051-9803 e 3051-9804.

http://rmtonline.globo.com/noticias.asp?n=367669&p=2

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

É POSSÍVEL ENSINAR A ÉTICA?

A formação ética dos futuros cidadãos foi o primeiro e também o mais constante sentido atribuído à ação educativa - ao menos desde que esta deixou de ser uma prática privada, exercida de forma espontânea e dispersa no cotidiano social, dando origem a instituições sociais específicas e a fazeres especializados. Ao ser inaugurado, o longo debate sobre os fins e sobre os procedimentos da educação era essencialmente movido por interrogações em que ética e política encontravam-se fortemente entrelaçadas. Tornada atividade social explícita e refletida, a educação se fez instrumento de construção de uma nova polis - de realização da obra política, pela formação ética dos futuros cidadãos. Mais ainda, a tarefa de formação ética para a cidadania deve ser associada à própria invenção da noção de escola, quer a entendamos em sua acepção mais ampla - como instituição consagrada a um tipo de educação que transborda o âmbito estritamente doméstico e que é confiada a "especialistas" -, quer a concebamos na acepção muito especial que passou a possuir na modernidade - quando à escola pública é imputada a responsabilidade quase que integral por uma formação antes confiada ao conjunto dos cidadão.


Lílian do Valle



Educação atrás das grades.



Quando entrei em algumas escolas senti a mesma energia de quando fui ao presídio Pascoal Ramos, muros e grades que sufocam qualquer um. Os professores como os carcerários, fazendo de tudo para agradar os alunos em troca de segurança dentro daquele recinto “escolar”, e os alunos como os recuperandos, alguns conscientes dos seus atos outros a mercê desta realidade, o diretor dentro de uma sala com medo dos alunos, feito um antigo administrador de presídio que conheci que tinha um medo terrível de caminhar por dentro da instituição que dirigia.
Assim vai a educação no nosso Estado. O secretário de Educação podia ser o mesmo de Segurança Pública ou vice-versa, pois não tem diferença entre presídios e escolas estaduais. A administração deve ser a mesma, não é por nada que o secretário de Segurança Pública já tinha sido indicado pelo governador para ser secretário de Educação.
Professores, ou melhor, dizendo educadores, gente! Não damos nada do que não temos, como vamos esperar da maioria dos professores reação a essa doença crônica que alastrou na educação, se nós não estamos preparados para isso, nem se quer temos um sindicato paritário para defender nossos direitos, pois estamos cansados de saber que o nosso sindicato e ligado a um partido político.
Na opinião do professor universitário, Roberto Boaventura(Artigo - A Gazeta do dia 23 de junho de 2007), “ninguém nasce marginal, eles são fabricados por uma sociedade como esta”.

Maria Fernanda Figueiredo
Pedagoga

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Como educar nos dias de hoje?


Quando pensamos em educação, logo vem a cabeça escola, faculdade, cursinhos e por ai a fora, mais; Será que só isto basta?

Por certo posso afirmar que não é o suficiente, quando pensamos em educação temos uma idéia muito maior que essas citadas acima, há algum tempo atrás se dizia uma frase que era mais ou menos assim “Educação se tras de casa”, pois é isso deveria acontecer também nos dias de hoje, educação deveria vir de casa e quando me refiro à educação não estou falando da educação escolar que essa sim e dever de nós professores instruir, mas, estou falando das coisas que os pais estão deixando de fazer, valores que a nossa sociedade vem perdendo.

Estou certo de que a modernidade não influencia nos valores de uma sociedade, mais o que vejo hoje em nossas escolas esta estarrecedor, as nossas crianças perderam por completo noções de respeito, ética, honestidade..., Os papeis estão invertidos por completo. Fico vendo a maneira com que as crianças tratam os mais velhos, a falta de respeito com seus pais, professores, e a sociedade em geral, e vendo essas coisas me ponho a pensar: De quem é a responsabilidade de educar? E quando me faço essa pergunta logo me surge outra: Educar é a mesma coisa que ensinar? Bem se pegarmos o dicionário veremos que os termos tem definições completamente diferentes, vejamos: Segundo o dicionário educar vem do latim Educare que quer dizer: desenvolver as faculdades físicas, intelectuais e morais a; dar educação a; instruir; doutrinar; domesticar; aclimatar; adquirir dotes intelectuais, instruir-se.

E ensinar vem do latim Insignare e quer dizer: dar, ministrar os preceitos de uma ciência, de uma arte, instruir, leccionar; doutrinar; tornar destro; amestrar; esclarecer; admoestar, repreender, corrigir, castigar.

Se repararmos essas palavras veremos com clareza que são duas palavras completamente diferentes, a escola tem o dever de ensinar preparando nossos alunos para um futuro em que ele possa pensar, e entender tudo que se passa a sua volta, compreender o mundo globalizado e suas diferenças, já educar não é somente dever da escola, mais do que dever da escola educar é dever dos pais, pois como disse a citação acima “educação se traz de casa”, pois só com crianças educadas poderemos ensinar-lhes algo que lhes preparem param um futuro, futuro esse que é cada vez mais difícil, em um mundo cada vez mias competitivo.

E nos dias de hoje isso não vem acontecendo à escola acaba tendo que desenvolver um papel que não é o seu primórdio mais acaba por se fazer necessário pois as nossas crianças não têm a menor noção de educação, e os professores têm que perder uma grande parte do tempo que deveriam estar instruindo seus alunos para lhes educar, e muitas das vezes acabam fazendo o papel que deveria ser dos pais.

Art. 29 - “ A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, completando a ação da família e da comunidade.”(Apud Grosso)

Essa deveria ser a principal preocupação da escola completar a ação da família e da comunidade, devemos rever tudo que esta acontecendo em nossas escolas e transformar, modificar as coisas erradas, temos que ter ciência que o papel principal do professor é ensinar as nossas crianças educando-as para uma sociedade intelectual aonde eles possam pensar e expressar suas opiniões de maneira critica e racional e não apenas ser mais um cidadão que em um futuro bem próximo vá repetir os mesmos erros que cometeram com ele. Uma sociedade forte se constrói com homens e mulheres socialmente, culturalmente e politicamente educados. Mais para isso acontecer, caríssimos, depende apenas que nós não deixemos as nossas crianças ficar nesta mesmice que vem acontecendo nos últimos tempos.

Douglas Garcia.

Discente de Educação Física pela universidade Veiga de Almeida. Estagiário de educação física da Prefeitura Municipal de Araruama

Professor e técnico da Associação de Judô da Região dos Lagos.

Registrado na Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro (FJERJ) sob o nº 150040 e na Confederação Brasileira de Judô (CBJ) sob o nº 44935.


domingo, 2 de dezembro de 2007

1... 2... 3... Testando!



Atenção!!!

" (Educ)ando por aí... "

está no ar!!!