tag:blogger.com,1999:blog-30738661300361712882024-03-13T00:14:48.217-04:00(Educ)ando por aí...Presta atenção! Senão te ponho de castigo!<b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.comBlogger117125tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-53601539107674370952009-07-08T14:57:00.003-04:002009-07-08T15:28:47.328-04:00AMOR E INTELIGÊNCIA<div align="center"> </div><div align="center"> </div><div align="center"><br />A religiosidade é inerente ao homem. </div><div align="center">Sob as mais diversas formas e em todas as épocas, a Humanidade procurou relacionar-se com a Divindade. </div><div align="center">Por muito tempo imperou a idéia de que Deus deveria ser temido. </div><div align="center"> O Criador era apresentado, por muitas tradições, como cioso e vingativo. </div><div align="center">Jesus reformulou esse conceito, ao falar em um Pai amoroso e justo. </div><div align="center">Convidado a indicar o maior mandamento da Lei Divina, Ele sentenciou: Amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o Espírito. </div><div align="center">E também amar ao próximo como a si mesmo. </div><div align="center"> É interessante anotar que, ao invés de um, o Cristo apresentou, de uma vez, dois mandamentos. Um fala em amor a Deus e o outro em amor ao próximo. </div><div align="center">Isso prova que tais comandos são entrelaçados.</div><div align="center"> O amor ao próximo complementa o amor a Deus e vice-versa. </div><div align="center">Segundo o Mestre Nazareno, Deus deve ser amado com todo o coração, toda a alma e todo o Espírito. </div><div align="center">Percebe-se ser esse amor algo muito intenso e profundo, que reclama a criatura por inteiro. </div><div align="center">O sentimento por si só não basta. </div><div align="center">Quando se quer enfatizar o aspecto emocional, fala-se em coração. </div><div align="center">Mas à Divindade não se deve dar apenas o coração. </div><div align="center">Todo o Espírito necessita estar empenhado nessa relação. </div><div align="center">Segundo o dicionário, um dos significados de Espírito é o conjunto das faculdades intelectuais. Cuida-se de uma acepção até certo ponto comum. </div><div align="center">Muitas vezes se afirma que uma pessoa tem espírito. </div><div align="center">Essa expressão indica que ela é inteligente, perspicaz, possui raciocínio rápido. </div><div align="center">Conclui-se que o amor a Deus envolve razão, discernimento, intelecto. </div><div align="center">O Espiritismo ensina que Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. </div><div align="center">Não se trata de uma personalidade, à semelhança dos homens, mas de uma Consciência Cósmica. O apreço por uma personalidade humana, freqüentemente vaidosa, pode ser demonstrado por gestos exteriores. </div><div align="center">Em relação à Consciência Cósmica, despida de características humanas, isso não se dá. </div><div align="center">Como Deus é a Inteligência Suprema do Universo, o amor por Ele implica o esforço por desenvolver a própria inteligência. Assim, a religiosidade é incompatível com o cultivo deliberado da ignorância. </div><div align="center">Deus brindou Suas criaturas com dons maravilhosos, os quais precisam ser valorizados. </div><div align="center">O dom que distingue os homens do restante da Criação é a sua intelectualidade desenvolvida, a sua razão. </div><div align="center">O amor a Deus pressupõe respeitar o Mundo e os seres que Ele criou. </div><div align="center">E também, logicamente, o esforço para entender esse Mundo e as leis que o regem. </div><div align="center">Tudo no Universo é progresso e metamorfose. </div><div align="center">Espécies animais e vegetais, as sociedades e as leis humanas, tudo se altera e aperfeiçoa. </div><div align="center"> O papel de cada homem é colaborar nesse processo de aprimoramento. </div><div align="center">Para isso, necessita burilar seu intelecto. </div><div align="center"> Ao crescer em entendimento e compreensão, enche-se de admiração pela grandeza e pela sabedoria Divinas. </div><div align="center">Mas o amor ao próximo complementa o amor a Deus. </div><div align="center"> As faculdades desenvolvidas pelo estudo e a observação devem ser utilizadas em benefício do semelhante. </div><div align="center"> Assim, para bem cumprir o mandamento do amor, procure desenvolver sua inteligência. </div><div align="center">Estude uma língua, faça um curso, leia um livro, ilustre-se. </div><div align="center"> Encante-se com as maravilhas que o cercam. </div><div align="center"> E utilize seus talentos em favor do próximo.</div><div align="center"><br /><strong>Redação do Momento Espírita.</strong></div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-13915429806071937412009-07-01T08:12:00.002-04:002009-07-01T08:17:17.485-04:00A parte que nos cabe<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL_kD5sUlLys-nU3l87G9aD2KVILcdTnLLIlyYI1F8hfYQCfEqzf6U_Uq92tsaLeCtev488_GpovXc21UnrJk3vXtyv8iUng1Yqfl5Jiig1PvxI1PdWjH_sM3xND2wtuIky5nEPmxsgYqI/s1600-h/passaro.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5353464570578626722" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 204px; CURSOR: hand; HEIGHT: 138px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL_kD5sUlLys-nU3l87G9aD2KVILcdTnLLIlyYI1F8hfYQCfEqzf6U_Uq92tsaLeCtev488_GpovXc21UnrJk3vXtyv8iUng1Yqfl5Jiig1PvxI1PdWjH_sM3xND2wtuIky5nEPmxsgYqI/s400/passaro.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><br /><div></div><br /><div align="justify">Certa vez ouvimos uma fábula que nos fez refletir acerca dos ensinamentos que continha. Tratava-se de um incêndio devastador que se abatera sobre a floresta. </div><br /><div align="justify">Enquanto as labaredas transformavam tudo em cinzas, os animais corriam na tentativa de salvar a própria pele. Dentre os muitos animais, havia uma pequena andorinha que resolveu fazer algo para conter o fogo. Sobrevoou o local e descobriu, não muito longe, um grande lago. Sem demora, começou a empreitada para salvar a floresta. Agindo rápido, voou até o lago, mergulhou as penas na água e sobrevoou a floresta em chamas, sacudindo-se para que as gotas caíssem, repetindo o gesto inúmeras vezes. Embora não tivesse tempo para conversa fiada, percebeu que uma hiena a olhava e debochava da sua atitude. Deteve-se um instante para descansar as asas, quando a hiena se aproximou e falou com cinismo: Você é muito tola mesmo, pequena ave! Acha que vai deter o fogo com essas minúsculas gotas de água que lança sobre as chamas? Isso não produzirá efeito algum, a não ser o seu esgotamento. A andorinha, que realmente desejava fazer algo positivo, respondeu: Eu sei que não conseguirei apagar o fogo sozinha, mas estou fazendo tudo o que está ao meu alcance. E, se cada um de nós, moradores da floresta, fizesse uma pequena parte, em breve conseguiríamos apagar as labaredas que a consomem. A hiena, no entanto, fingiu que não entendeu, afastou-se do fogo que já estava bem próximo, e continuou rindo da andorinha. Assim acontece com muitos de nós, quando se trata de modificar algo que nos parece de enormes proporções. Às vezes, imitando a hiena, costumamos criticar aqueles que, como a andorinha, estão fazendo sua parte, ainda que pequena. É comum ouvirmos pessoas que reclamam da situação e continuam de braços cruzados. De certa forma, é cômodo reclamar das coisas sem envolver-se com a solução. No entanto, para que haja mudanças de profundidade, é preciso que cada um faça a parte que lhe cabe para o bem geral. Reclamamos da desorganização, da burocracia, da corrupção, da falta de educação, da injustiça, esquecendo-nos de que a situação exterior reflete a nossa situação interior. Não há possibilidade de fazer uma sociedade organizada, honesta e justa se não houver homens organizados, honestos e justos. Em resumo, para moralizar a sociedade, é preciso moralizar o indivíduo, que somos cada um de nós, componentes da sociedade. Se fizermos a nossa parte, sem darmos ouvidos às hienas que tentarão desanimar a nossa disposição, em breve tempo teremos uma sociedade melhorada e mais feliz. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="center">* * *</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Em que sentido se devem entender estas palavras do Cristo: Meu reino não é deste mundo? Poderá jamais implantar-se na Terra o reinado do bem? Se você deseja saber as respostas destas duas perguntas, leia O livro dos espíritos, de Allan Kardec. O Espírito São Luís responde a estas e a outras tantas perguntas propostas pelo Codificador. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="center">Redação do Momento Espírita.</div><br /><div align="justify"></div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-88637329103142895122009-06-23T09:00:00.003-04:002009-06-23T09:17:13.328-04:00A DIFÍCIL ARTE DE DIZER NÃO AOS FILHOS<div align="center"> </div><div align="center">Você costuma dizer "não" aos seus filhos? Considera fácil negar alguma coisa a essas criaturinhas encantadoras e de rostos angelicais que pedem com tanta doçura? Uma conhecida educadora do nosso País alerta que não é fácil dizer não aos filhos, principalmente quando temos os recursos para atendê-los. </div><div align="center">Afinal, nos perguntamos, o que representa um carrinho a mais, um brinquedo novo se temos dinheiro necessário para comprar o que querem? Por que não satisfaze-los? Se podemos sair de casa escondidos para evitar que chorem, por que provocar lágrimas? Se lhe dá tanto prazer comer todos os bombons da caixa, por que faze-lo pensar nos outros? E, além do mais, é tão fácil e mais agradável sermos "bonzinhos"... </div><div align="center">O problema é que ser pai é muito mais que apenas ser "bonzinho" com os filhos.</div><div align="center"> Ser pai é ter uma função e responsabilidade sociais perante os filhos e perante a sociedade em que vivemos. </div><div align="center">Portanto, quando decidimos negar um carrinho a um filho, mesmo podendo comprar, ou sofrendo por lhe dizer "não", porque ele já tem outros dez ou vinte, estamos ensinando-o que existe um limite para o ter. Estamos, indiretamente, valorizando o ser. </div><div align="center">Mas quando atendemos a todos os pedidos, estamos dando lições de dominação, colaborando para que a criança aprenda, com nosso próprio exemplo, o que queremos que ela seja na vida: uma pessoa que não aceita limites e que não respeita o outro enquanto indivíduo. </div><div align="center">Temos que convir que, para ter tudo na vida, quando adulto, ele fatalmente terá que ser extremamente competitivo e provavelmente com muita "flexibilidade" ética, para não dizer desonesto. Caso contrário, como conseguir tudo? Como aceitar qualquer derrota, qualquer "não" se nunca lhe fizeram crer que isso é possível e até normal? Não se defende a idéia de que se crie um ser acomodado sem ambições e derrotista. De forma alguma. </div><div align="center">É o equilíbrio que precisa existir: o reconhecimento realista de que, na vida às vezes se ganha, e, em outras, se perde. </div><div align="center">Para fazer com que um indivíduo seja um lutador, um ganhador, é preciso que desde logo ele aprenda a lutar pelo que deseja sim, mas com suas próprias armas e recursos, e não fazendo-o acreditar que alguém lhe dará tudo, sempre, e de "mão beijada" Satisfazer as necessidades dos filhos é uma obrigação dos pais, mas é preciso distinguir claramente o que são necessidades do que é apenas consumismo caprichoso. </div><div align="center">Estabelecer limites para os filhos, é necessário e saudável. Nunca se ouviu falar que crianças tenham adoecido porque lhes foi negado um brinquedo novo ou outra coisa qualquer. </div><div align="center">Mas já se teve notícias de pequenos delinqüentes que se tornaram agressivos quando ouviram o primeiro não, fora de casa. </div><div align="center">Por essa razão, se você ama seu filho, vale a pena pensar na importância de aprender a difícil arte de dizer não. Vale a pena pensar na importância de educar e preparar os filhos para enfrentar tempos difíceis, mesmo que eles nunca cheguem. </div><div align="center"> </div><div align="center"> </div><div align="center"></div><div align="center">*** </div><div align="center"> </div><div align="center"></div><div align="center">O esforço pela educação não pode ser desconsiderado. Todos temos responsabilidades no contexto da vida, nas realizações humanas, nas atividades sociais, membros que somos da família universal. </div><div align="center"> </div><div align="center"> </div><div align="center"></div><div align="center">Momento Espirita</div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-67032654252928713362009-06-17T08:09:00.003-04:002009-06-17T08:24:11.424-04:00AMOR ETERNO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQCsOpH3MCyDdeqUmgrZksUfHEdz4vXsVA26WJG-DQ8IKk4en0_YNoBCXFHo5wLaushGPuiRrNmylw3YczToH_uZ24OpB8JF3JABj55qSuFjirLmgAsPYBAOG1SV-6Gi-qC8AptcIVsxEM/s1600-h/borboleta.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5348271195816385314" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 240px; CURSOR: hand; HEIGHT: 117px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQCsOpH3MCyDdeqUmgrZksUfHEdz4vXsVA26WJG-DQ8IKk4en0_YNoBCXFHo5wLaushGPuiRrNmylw3YczToH_uZ24OpB8JF3JABj55qSuFjirLmgAsPYBAOG1SV-6Gi-qC8AptcIVsxEM/s400/borboleta.jpg" border="0" /></a><br /><div align="center"><br /><br /><a href="http://www.reflexao.com.br/mensagem_ler.php?idmensagem=573" target="_blank"></a><a href="http://www.reflexao.com.br/mensagem_ler.php?idmensagem=573" target="_blank"></a>- Você gosta do meu vestido? Perguntou uma menina para uma estranha que passava. </div><br /><div align="center">- Minha mãe fez para mim! Comentou com uma lágrima nos olhos. </div><br /><div align="center">- Bem, eu acho que é muito bonito. Mas me conte porque você está chorando, disse a senhora. Com um ligeiro tremor na voz a menina falou: </div><br /><div align="center">- Depois que mamãe me fez este vestido, ela teve que ir embora. </div><br /><div align="center">- Bem, disse a senhora, agora você deve ficar esperando por ela. Estou certa que ela voltará em breve. </div><br /><div align="center">- Não senhora, a senhora não entendeu. Meu pai disse que a mamãe está com meu avô, no céu. Finalmente, a mulher percebeu o que a criança estava dizendo e porque estava choramingando. Comovida, ajoelhou-se e, carinhosamente, embalou a criança nos braços. Acariciando-a, chorou baixinho com ela. Então, de repente, a menina fez algo que a mulher achou muito estranho: começou a cantar. Cantava tão suavemente que era quase um sussurro. Era o mais doce som que a mulher já tinha ouvido. Parecia a canção de um pássaro. Quando a criança parou de cantar, explicou para a senhora: </div><br /><div align="center">- Minha mãe cantou esta canção para mim antes de ir embora. Ela me fez prometer sempre cantar quando começasse a chorar, porque isso me faria parar. Veja, exclamou a criança, cantei e agora os meus olhos estão secos. Quando a mulher se virou para ir embora, a pequena menina se agarrou na sua roupa. </div><br /><div align="center">- Senhora, pode ficar apenas mais um minuto? Quero lhe mostrar uma coisa. </div><br /><div align="center">- Claro que sim, falou a dama. O que você quer que eu veja? Apontando para uma mancha no seu vestidinho, a menina falou: </div><br /><div align="center">- Aqui está a marca onde minha mãe beijou meu vestido. E aqui, disse, apontando outra mancha, é outro beijo, e aqui, e aqui. A mamãe disse que colocou todos esses beijos em meu vestido para que eu sempre tenha seus beijos se algo me fizesse chorar. Naquele momento a senhora percebeu que não estava apenas olhando para uma criança, cuja mãe sabia que iria partir e que não estaria presente, fisicamente, para beijar as lesões que a filha viesse a ter. Aquela mãe havia gravado todo seu amor no vestido da sua pequena e encantadora criança. Vestido que agora a menina usava tão orgulhosamente. A mulher já não via apenas uma pequena menina dentro de um simples vestido. Via uma criança embrulhada no amor de sua mãe.</div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">*** </div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">A morte a todos alcança. Preparar-se para recebê-la com dignidade, preparando igualmente os que permanecerão na terra por mais tempo, demonstra altruísmo e grandeza de alma. Como Jesus nos afirmou que nenhum de nós sabe exatamente a hora em que terá que partir, importante que distribuamos o nosso amor e vivamos as nossas vidas em totalidade. Assim, quando tivermos que partir, as lembranças do que fomos e do que fizemos, aquecerão as almas dos nossos amores, amenizando o vazio da nossa ausência física. </div><br /><div align="center">Pensemos nisso!</div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">Redação do Momento Espírita, baseado em texto de autor desconhecido intitulado:</div><br /><div align="center">"Amor eterno".</div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-29582831089988891272009-03-27T10:15:00.002-04:002009-03-27T10:25:32.111-04:00Sem Deixar Para Amanhã<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi77nsTnObadhY43kPIw9ZrUGa9AAa-XNGUlg_uQBiVo-JSCGIgDT-eHBzcJlZxDcaCVhetMf5q9kL_kR4tnKrEaUGUZURxLASTPjkr6q40nZKqwWdRlubYgRMmWCoNv9-LW6zpIf19_4PX/s1600-h/morte.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5317873462848653746" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 204px; CURSOR: hand; HEIGHT: 166px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi77nsTnObadhY43kPIw9ZrUGa9AAa-XNGUlg_uQBiVo-JSCGIgDT-eHBzcJlZxDcaCVhetMf5q9kL_kR4tnKrEaUGUZURxLASTPjkr6q40nZKqwWdRlubYgRMmWCoNv9-LW6zpIf19_4PX/s400/morte.jpg" border="0" /></a><br /><div align="center"><strong></strong></div><br /><div align="center"><strong></strong></div><br /><div align="center"><strong></strong></div><br /><div align="center"><strong>"A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas."</strong></div><br /><div align="center"><strong>Leo Buscaglia<br /></strong></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">A vida sempre surpreende. Ou talvez se deva dizer que a morte surpreende a vida? Afinal, ela sempre aparece em momento inoportuno. Quando estamos para nos aposentar e gozar do que consideramos um merecido descanso. Ou quando estamos nos preparando para o casamento. Ou, ainda, quando acabamos de passar por um concurso que nos garantiria uma carreira de sucesso. Por isso mesmo, nunca devemos deixar para amanhã as declarações de afeto. Por vezes, tivemos um professor que nos influenciou muito e realmente deu sentido, propósito e direção à nossa vida. Entretanto, nunca reservamos um tempo para lhe agradecer. De repente, ele morre e ficamos a pensar: "meu Deus, ao menos eu deveria lhe ter escrito uma carta." De outras, brigamos com alguém e punimos a pessoa com nosso silêncio. Passam-se os dias, os meses, os anos. E continuamos com a punição. Aí a pessoa morre. O que acontece? Quase sempre o remorso nos alcança e começamos a cogitar: "eu devia ter falado com ela." Para compensar a nossa culpa, vamos à floricultura e compramos muitas flores, para enfeitar o caixão, a sala mortuária, o túmulo. Teria sido muito mais compensador ter comprado algumas flores antes, um pequeno ramalhete e ter tentado fazer as pazes. Reatar a afeição. É até possível que a pessoa rejeitasse as flores, as jogasse no chão. E nos desse as costas. Mas, então, o problema não seria mais nosso, mas exclusivamente dela. Um dos exemplos mais comoventes a respeito do arrependimento por deixar para depois, nos vem de uma carta escrita por uma jovem americana ao namorado. É mais ou menos assim: "lembra-se do dia em que eu pedi emprestado seu carro novo e o amassei? Achei que você ia me matar, mas você não me matou. Lembra-se de quando eu o arrastei para ir à praia, e você disse que ia chover, e choveu? Pensei que você fosse dizer: ‘eu não a avisei?’, mas você não falou. Lembra-se da época em que eu paquerava todos os rapazes para lhe fazer ciúmes, e você ficava com ciúmes? Achei que você fosse me deixar, mas você não me deixou. E quando deixei cair torta de amora nas suas calças novas? Pensei que você nunca mais fosse olhar para mim, mas isso não aconteceu. E quando me esqueci de lhe dizer que o baile era a rigor, e você apareceu de jeans? Achei que você fosse me bater, mas você não me bateu. Havia tantas coisas que eu queria fazer para você quando você voltasse do Vietnã... Mas você não voltou..." </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">............... </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Não permitamos que a morte arrebate a chance de dizermos o quanto amamos as pessoas. O quanto elas são importantes para nós. Pode ser uma avó, um irmão, um amigo. Não necessariamente somente pessoas do círculo familiar. Aprendamos a esboçar gestos de amor e a dizer palavras que alimentam a alma do outro. Mesmo que um dia alguém nos tenha dito que não é bom o outro saber que o amamos, porque se aproveitará de nós. Mesmo que outro alguém tenha insinuado que parecemos tolos quando ficamos afirmando a intensidade do nosso amor, da nossa amizade e da nossa ternura. O ser mais perfeito que andou pela Terra, o Mestre Galileu, não temeu demonstrar amor e dizer: "amai-vos como eu vos amei." </div><br /><div align="justify"><br /><span style="font-size:85%;"><em>Equipe de Redação do Momento Espírita com base no cap. "O Casulo e a Borboleta", do livro O Túnel e a Luz, de Elisabeth Kübler-Ross, ed. Verus.</em></span></div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-81930383772881107562009-03-24T15:49:00.002-04:002009-03-24T15:54:53.906-04:00PROJOVEM TRABALHADOR<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHx1SR01e51gVwVPofyEvZ8g-psvs_Y6q0RV42R83taj7kya_Jw2JU8ilDaK2KtgqMxYHIq3HuP_ZBvXmdOPtJomII95r61BaLGT0ykOLU4PKx4npiq2FFpaqJNR3nLcQPqj4xyogO60jA/s1600-h/projovem+trabalhador.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5316845059603613570" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 119px; CURSOR: hand; HEIGHT: 119px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHx1SR01e51gVwVPofyEvZ8g-psvs_Y6q0RV42R83taj7kya_Jw2JU8ilDaK2KtgqMxYHIq3HuP_ZBvXmdOPtJomII95r61BaLGT0ykOLU4PKx4npiq2FFpaqJNR3nLcQPqj4xyogO60jA/s400/projovem+trabalhador.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><br /><br />O Programa Nacional de Inclusão de Jovens “Projovem Trabalhador” foi concebido pelo Governo Federal, com o objetivo de Ampliar o atendimento dos jovens excluídos da escola e da formação profissional. O programa permitirá que os jovens sejam reintegrados ao processo educacional, recebam qualificação profissional e tenham acesso a ações de cidadania, inserção no mundo do trabalho, esporte, cultura e lazer.<br />O Projovem Trabalhador – Juventude Cidadã – beneficiará jovens de 18 a 29 anos que estejam em situação de desemprego e sejam membros de família com renda mensal per capita de até um salário mínimo, que, em virtude de suas condições socioeconômicas, têm maior dificuldade de inserção na atividade produtiva, ou seja, de maior vulnerabilidade frente ao mundo do trabalho e que:<br />I – Estejam cursando ou tenham concluído o ensino fundamental; ou<br />II- Estejam cursando ou tenham concluído o ensino médio, e não estejam cursando ou tenham concluído o ensino superior;<br /><br />Os Arcos Ocupacionais pré estabelecidos pelo município de Várzea Grande, são: Administração, Beleza e Estética, Construção e Reparos ( Revestimento e Instalações), Metal mecânica, Pesca e Piscicultura, Telemática e Vestuário.<br />Total de 500 metas (jovens) de qualificação profissional para o município de Várzea Grande – MT, com o objetivo de inserir 150 (jovens) no mercado de trabalho.<br /></div><br /><div align="justify"><br />Maria Fernanda Figueiredo </div><div align="justify"> </div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-46774608315003683442009-02-27T10:24:00.005-04:002009-02-27T10:42:18.281-04:00Uma Ocasião Especial<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5307487337110797746" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 216px; CURSOR: hand; HEIGHT: 142px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0A7uOqbrQXEdc4hfq2vPLFMg2YR0l_8yaAo4sQanaXL18co5RCrg7RN2F5AbBXvjvNd_xe2cqlDEDDLeYLOSyhBccPHtW37TwVr4G9dyOgxPtMbn1LluISz7c2cAQtR2ky_hEVgZCIZJv/s400/sol.jpg" border="0" /><br /><div align="center"><br /><br /><a href="http://www.reflexao.com.br/" target="_blank"></a><br /><span style="font-size:130%;">A felicidade não depende do que nos falta, mas do bom uso que fazemos do que temos.</span></div><br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">"Thomas Hardy"<br /></span></div><a href="http://www.reflexao.com.br/mensagem_ler.php?idmensagem=66" target="_blank"></a><br /><div><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">Era com muita dor que aquele homem retirava do guarda roupas um frasco de perfume francês com o qual presenteara sua esposa quando da sua última viagem ao exterior. Isto, disse ele, é uma das coisas que ela estava guardando para uma ocasião especial. Bem, acho que agora é a ocasião, falou demonstrando profunda amargura. Segurou o frasco com carinho e colocou-o na cama junto com os demais objetos que havia separado para levar à funerária. Olhou consternado para os pertences guardados, fechou a porta do armário, virou-se para os demais familiares que estavam com ele e disse-lhes com voz embargada: "Nunca guardem nada para uma ocasião especial, já que podemos criar a cada dia uma ocasião muito especial." Independente do valor e do significado dos objetos, muitos de nós temos os nossos guardados para ocasiões especiais. São as peças presenteadas por ocasião do casamento, roupas adquiridas para esse fim, salas reservadas para essas circunstâncias. Alguns de nós chegamos a ficar neuróticos só de pensar em deixar os filhos brincar na sala de visitas, pois temos que preservá-la intacta para uma ocasião especial, para receber visitas especiais, como se eles não o fossem. São todas essas coisas que perdem totalmente o valor quando a ocasião especial é a do funeral de um ente querido. Um filho que se vai, sem que o tenhamos deixado tomar café naquela xícara rara que herdamos da nossa bisavó. O esposo que se despede sem poder contemplar a esposa vestindo a lingerie nova que lhe deu de presente no último aniversário de casamento. No campo dos sentimentos também costumamos fazer as nossas economias para ocasiões especiais. É aquela frase mágica que estamos guardando para dizer num dia muito especial... Uma declaração de amor que estamos preparando para dizer quando as circunstâncias forem propícias... Um gesto de carinho que evitamos hoje, por julgar que a pessoa ainda não está preparada para receber. Um pedido de perdão que estamos adiando para um dia que nunca chega... A carta a um amigo que não vemos há tempos, pedindo notícias. A conversa amistosa com alguém que nos considera um inimigo, a fim de esclarecer dúvidas e resolver pendências, enquanto estamos a caminho, como aconselhou Jesus. Enfim, pensemos que cada dia, é um dia especial. Cada hora é uma hora muito especial... Cada segundo, é um tempo especial para se criar uma ocasião perfeita e fazer tudo o que deve ser feito. Não vale a pena economizar as coisas boas. É preciso viver intensamente cada fração de tempo que Deus nos permite estar em contato com as pessoas que nos rodeiam. .</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">........................................... </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">As palavras de carinho que deixamos de dizer... As promessas que deixamos de cumprir... As flores que deixamos de ofertar... A mensagem de esperança que não espalhamos... De tudo isso poderemos nos arrepender amargamente quando, numa ocasião especial, estivermos partindo deste mundo, ou nos despedindo de alguém que parte.<br /></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><div align="center"><strong><em><span style="font-size:130%;">Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida.<br /></span></div></em></strong><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span></div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-60894514533365612352009-02-12T16:42:00.002-03:002009-02-12T16:52:03.241-03:00A Espera dos Pais<div align="justify"><br />"Ninguém comete erro maior do que não fazer nada porque só pode fazer um pouco."</div><div align="center">Edmund Burke</div><div align="center"><br /> </div><a href="http://www.reflexao.com.br/mensagem_ler.php?idmensagem=547" target="_blank"></a><div align="justify"> A dama da alta sociedade costumava desfilar, em sua carruagem de luxo, pelas ruas de São Francisco, sob olhares de admiração e inveja. Um dia, os jornais publicaram o falecimento de uma tia e ela, obedecendo às convenções sociais, teve que permanecer no lar por uma semana. Indignada por ter que ficar sete dias dentro do enorme palácio, buscou o marido, então Governador do Estado, e esse a fez lembrar-se de que poderia passar os dias brincando com o filho. Ela gostou da idéia. Adentrou a ala esquerda do palácio, que tinha sido liberada para o pequeno príncipe, que vivia rodeado por profissionais de diversas nacionalidades, a fim de lhe ensinarem idiomas e costumes de outros povos. Quando o pequeno Leland avistou a mãe, exultou de felicidade e lhe perguntou por que ela estava ali, naquele dia e hora não habituais. Ela lhe contou o motivo e ele, feliz, lhe perguntou quantas tias ainda restavam. Leland estava ao piano tocando uma balada que aprendera com sua babá francesa. A mãe, impressionada, ficou ouvindo, por alguns instantes, aquela balada que lhe pareceu um tanto melancólica. Pediu ao filho que cantasse, ele cantou. Falou-lhe para que a traduzisse e ele a traduziu. Era a história de um menino que era levado pela sua mãe todos os dias até à praia, de onde ficavam olhando o pai desaparecer na linha do horizonte, em seu barco pesqueiro. Todos os dias a cena se repetia, até que um dia, o barco do pai não retornou. A mãe conduziu o filho novamente à praia e lhe pediu que ficasse esperando, pois ela iria buscar o marido. Adentrou no mar e o filho ficou esperando na praia, pelo pai e pela mãe, que jamais retornaram. A balada comoveu a grande dama. Falou ao filho que era muito triste. Ele respondeu que cantava porque se identificava com o menino da praia. A mãe não entendeu em que consistia a semelhança e retrucou ao filho: Você tem tudo. Não lhe falta nada. Tem mãe e pai e é herdeiro de um dos homens mais importantes deste Estado. Leland respondeu com melancolia: Mas o papai adentrou há muitos anos no mar dos negócios e nunca o posso ver. Você o seguiu e eu fiquei aqui à espera de um retorno que nunca acontece. Como você pode perceber, minha história é muito semelhante à do menino solitário da praia. Daquele dia em diante, a dama passou a conviver mais com o filho de onze anos a quem não conhecia e, por esse motivo, aprendeu a amá-lo. A convivência estreita com a mãe trouxe a Leland um brilho novo. Por algum tempo a vida lhes permitiu desfrutar da alegria do afeto mútuo, das experiências vividas, um em companhia do outro. Fizeram uma longa viagem de navio e Leland adoeceu. A mãe fez tudo o que podia para lhe salvar a vida, mas foi tudo em vão. O navio retornou e Leland não pode mais contemplar a mãe com os olhos físicos. Todavia, naquele breve tempo de convívio, o menino ensinou à mãe outros valores. Ela construiu orfanatos e outras obras de assistência para a comunidade carente. Leland não herdou a fortuna dos pais, mas a fortuna rende frutos até hoje, junto à sociedade daquele Estado. Dentre elas, a Universidade Stanford. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> * * * </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> Não há motivo que justifique o abandono dos filhos por parte dos pais. Não há filhos que aceitem, de boa vontade e em sã consciência, trocar o afeto dos pais por qualquer outro tesouro. Pensemos nisso!<br /></div><div align="justify">Redação do Momento Espírita, com base em palestra de Divaldo Pereira Franco<br /></div><a href="http://www.livraria18deabril.com.br/produto.php?idproduto=5" target="_blank"></a><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-52677338565993843252009-02-11T10:49:00.003-03:002009-02-11T11:11:47.334-03:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRRn48zQxEIMBzZikvIgZaIJ_T9Rg_olV9br4pmuHUwzxKyxyMtWCEbJDsnFEiZxxGsptqC6ksT23PC3UeNxfOVTPltvhPbVPNSgycLsz4zOU7BbtL8O4OLGIAFgHUmVfIQu6qPLGY27ra/s1600-h/ba.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301542121385578290" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 147px; CURSOR: hand; HEIGHT: 179px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRRn48zQxEIMBzZikvIgZaIJ_T9Rg_olV9br4pmuHUwzxKyxyMtWCEbJDsnFEiZxxGsptqC6ksT23PC3UeNxfOVTPltvhPbVPNSgycLsz4zOU7BbtL8O4OLGIAFgHUmVfIQu6qPLGY27ra/s400/ba.jpg" border="0" /></a><br /><div align="center"></div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">Antes de ser mãe, eu fazia e comia os alimentos ainda quentes. </div><br /><div align="center">Eu não tinha roupas manchadas, tinha calmas conversas ao telefone. </div><br /><div align="center">Antes de ser mãe, eu dormia o quanto eu queria, Nunca me preocupava com a hora de ir para a cama. </div><br /><div align="center">Eu não me esquecia de escovar os cabelos e os dentesAntes de ser mãe, eu limpava minha casa todo dia. </div><br /><div align="center">Eu não tropeçava em brinquedos e nem pensava em canções de ninar. </div><br /><div align="center">Antes de ser mãe, eu não me preocupava: Se minhas plantas eram venenosas ou não. Imunizações e vacinas então, eram coisas em que eu não pensava.</div><br /><div align="center">Antes de ser mãe, ninguém vomitou e nem fez xixi em mim, Nem me beliscou sem nenhum cuidado, com dedinhos de unhas finas.</div><br /><div align="center">Antes de ser mãe, eu tinha controle sobre a minha mente, Meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos, e dormia a noite toda.</div><br /><div align="center">Antes de ser mãe,eu nunca tive que segurar uma criança chorando, para que médicos pudessem fazer testes ou aplicar injeções. </div><br /><div align="center">Eu nunca chorei olhando pequeninos olhos que choravam. </div><br /><div align="center">Nunca fiquei gloriosamente feliz com uma simples risadinha. </div><br /><div align="center">Nem fiquei sentada horas e horas olhando um bebê dormindo.</div><br /><div align="center">Antes de ser mãe, eu nunca segurei uma criança, só por não querer afastar meu corpo do dela. Eu nunca senti meu coração se despedaçar, quando não pude estancar uma dor. </div><br /><div align="center">Nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina, pudesse mudar tanto a minha vida e que pudesse amar alguém tanto assim. </div><br /><div align="center">E não sabia que eu adoraria ser mãe.</div><br /><div align="center">Antes de ser mãe, eu não conhecia a sensação, de ter meu coração fora do meu próprio corpo. Não conhecia a felicidade de alimentar um bebê faminto.</div><br /><div align="center">Não conhecia esse laço que existe entre a mãe e a sua criança. </div><br /><div align="center">E não imaginava que algo tão pequenino, pudesse fazer-me <a oncontextmenu="return false;" onmouseover="hw17487490862243(event, this, '508526097'); this.style.cursor='hand'; this.style.textDecoration='underline'; this.style.borderBottom='solid';" style="CURSOR: hand; COLOR: #cc0000; BORDER-BOTTOM: 1px dotted; TEXT-DECORATION: underline" onclick="hwClick17487490862243(508526097);return false;" onmouseout="hideMaybe(event, this); this.style.cursor='hand'; this.style.textDecoration='underline'; this.style.borderBottom='dotted 1px'; " href="http://www.ilhado.com.br/index.php?id_editoria=25&id=2305#">sentir</a> tão importante.</div><br /><div align="center">Antes de ser mãe, eu nunca me levantei à noite toda , cada 10 minutos, para me certificar de que tudo estava bem. </div><br /><div align="center">Nunca pude imaginar o calor, a <a oncontextmenu="return false;" onmouseover="hw3933166070243(event, this, '508526097'); this.style.cursor='hand'; this.style.textDecoration='underline'; this.style.borderBottom='solid';" style="CURSOR: hand; COLOR: #cc0000; BORDER-BOTTOM: 1px dotted; TEXT-DECORATION: underline" onclick="hwClick3933166070243(508526097);return false;" onmouseout="hideMaybe(event, this); this.style.cursor='hand'; this.style.textDecoration='underline'; this.style.borderBottom='dotted 1px'; " href="http://www.ilhado.com.br/index.php?id_editoria=25&id=2305#">alegria</a>, o amor, a dor e a satisfação de ser uma mãe. </div><br /><div align="center">Eu não sabia que era capaz de ter sentimentos tão fortes. Por tudo e, apesar de tudo, obrigada Deus, Por eu ser agora um alguém tão frágil e tão forte ao mesmo tempo. </div><br /><div align="center">Obrigada meu Deus, por permitir-me ser Mãe!</div><br /><div align="center">Autor: (Silvia Schmidt)</div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center"></div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-43960859205934017722009-02-03T15:49:00.002-03:002009-02-03T15:55:50.269-03:00O Que Importa.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRdDjc_2pxexXRP6BQ3EUMpngzqV_fcUfCZ9xnn-Hqy-6K51v2lTgqJ76qUk7S37CY2DsbRhyphenhyphenz5bg1gEi-QAaJGrK61DaYgHiVzAIfb8-2IbcEsUWaM2dm4A95PiqWJSlaFf9j6kVvh4JN/s1600-h/beleza.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5298646630663676578" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 241px; CURSOR: hand; HEIGHT: 168px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRdDjc_2pxexXRP6BQ3EUMpngzqV_fcUfCZ9xnn-Hqy-6K51v2lTgqJ76qUk7S37CY2DsbRhyphenhyphenz5bg1gEi-QAaJGrK61DaYgHiVzAIfb8-2IbcEsUWaM2dm4A95PiqWJSlaFf9j6kVvh4JN/s400/beleza.jpg" border="0" /></a><br /><div align="center"></div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">Não importa:<br />que a ventania da incompreensão nos zurza o caminho;<br />que a ignorância nos apedreje;<br />que a injúria nos aponte ao descrédito;<br />que a maledicência nos receba a jarros de lama;<br />que a intriga nos envolva em sombra;<br />que a perseguição nos golpeie;<br />que a crítica arme inquisições para condenar-nos;<br />que os obstáculos se multipliquem, complicando-nos a jornada;<br />que a mudança de outrem nos relegue ao abandono;<br />ou que as trevas conspirem incessantemente, no objetivo de perder-nos.<br />Importa nos agasalhemos na paciência;que nos apliquemos à desculpa incondicional;que nos resguardemos na humildade, observando que só temos e conseguimos aquilo que a Divina Providência nos empreste ou nos permita realizar;que nos cabe responder ao mal com o bem, sejam como sejam as circunstâncias;e que devemos aceitar a verdade de que cada coração permanece no lugar em que se coloca e que, por isso mesmo, devemos, acima de tudo, conservar a consciência tranquila, trabalhar sempre e abençoar a todos, procurando reconhecer que todos somos de Deus e todos estamos em Deus, cujas leis nos julgarão a todos, amanhã e sempre, segundo as nossas próprias obras.<br />Emmanuel<br /></div><br /><div align="center">In: 'Coragem' - Francisco Cândido Xavier </div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-18969084778130305382008-12-22T21:34:00.002-03:002008-12-22T21:42:11.631-03:00FELIZ NATAL!!!!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTJTP6qspLnvTCitDbUp1grvm6hdptqlSIDddBVXWf-C6B8oJXwj6MttMKYKWJMlYI2ONrG6S6y0pWSeQ9Tsn9ofSuYLDyn3on1WN7ljP2nVW_-aLWn_X0-Mbs6soWWWwsavs0JRVqqVHN/s1600-h/NATAL.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5282779277908628530" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 233px; CURSOR: hand; HEIGHT: 145px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTJTP6qspLnvTCitDbUp1grvm6hdptqlSIDddBVXWf-C6B8oJXwj6MttMKYKWJMlYI2ONrG6S6y0pWSeQ9Tsn9ofSuYLDyn3on1WN7ljP2nVW_-aLWn_X0-Mbs6soWWWwsavs0JRVqqVHN/s400/NATAL.jpg" border="0" /></a><br /><div align="center"></div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">Mais um ano chega ao fim.<br />É tempo de fazer um balanço de tudo o que aconteceu.<br />É tempo de transformarmos:<br />os momentos bons em novas energias, entusiasmo e principalmente esperança de todo que os nossos sonhos vão se realizar!<br />os momentos maus em um lembretes para não cometermos novamente os mesmos erros no ano que vem.<br />os momentos difíceis serem peças fundamentais de que tudo na vida passa e que esses momentos no futuro nos ajude a terem momentos felizes.<br />É tempo de agradecermos a Deus por todos os momentos felizes que tivemos!<br />Feliz Natal!</div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-20615697738659498772008-12-04T16:58:00.003-03:002008-12-04T17:03:32.200-03:00REGRAS DE UM RELACIONAMENTO EQUILIBRADO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglQXP5EB_li9CGjXMVY7al12lflz2h7xHXUKC5upLHRVOXVARNNxzlF0TnAZAw-TFzjPtRYV9MmXcwtFqvglbg1oWqSWZRKJs3M4dv7XdVCeH-vZTeYzxra1q8dGW7KPLJnQt5G7633ddU/s1600-h/casal.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5276027707761079266" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 188px; CURSOR: hand; HEIGHT: 146px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglQXP5EB_li9CGjXMVY7al12lflz2h7xHXUKC5upLHRVOXVARNNxzlF0TnAZAw-TFzjPtRYV9MmXcwtFqvglbg1oWqSWZRKJs3M4dv7XdVCeH-vZTeYzxra1q8dGW7KPLJnQt5G7633ddU/s400/casal.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><span style="font-size:130%;">Um casal recém casado vai viver em sua nova casa...O homem diz: - Se quer viver comigo as minhas regras são:</span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-size:130%;">1) Segundas e terças-feiras à noite vou tomar café com os amigos;</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">2) Quartas-feiras à noite cinema com o pessoal;</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">3) Quintas e sextas à noite cerveja com os colegas;</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">4) Sábados pescaria com a turma, retornando domingo pela manhã;</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">5) E aos domingos deito cedo para descansar. </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">Se quer... Quer... Se não quer... Azar! </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">Então a mulher responde: - Pra mim só existe uma regra: Aqui em casa têm sexo todas as noites. Quem está, está. Quem não está... Azar!!!!!!!!!!!!! </span><a href="http://video.msn.com/?mkt=pt-br" target="_blank"></a></div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-47484201845728444522008-12-03T16:19:00.002-03:002008-12-03T16:24:39.453-03:00Marília Gabriela Lançou o Livro "Eu Que Amo Tanto".<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhikfm7uWUf8ciogbStvEHUq2al3LBrntCRr52vHDVQRWWqz-ojvrTcRNaucaLwvEE-kymQfvGx7gwXMrx1JPeDV4lyEh3qxH54-WHVQ4oWIA2UCGmUfydS2r3bdVc9GBmt2sO-aYHVz309/s1600-h/mg.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5275646813924434978" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 184px; CURSOR: hand; HEIGHT: 158px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhikfm7uWUf8ciogbStvEHUq2al3LBrntCRr52vHDVQRWWqz-ojvrTcRNaucaLwvEE-kymQfvGx7gwXMrx1JPeDV4lyEh3qxH54-WHVQ4oWIA2UCGmUfydS2r3bdVc9GBmt2sO-aYHVz309/s400/mg.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">"Eu Que Amo Tanto" conta a história de 13 mulheres que participam do MADA (Mulheres que Amam Demais). O livro é uma parceria de Marília com o fotógrafo português Jordi Burch. </div><br /><div align="justify">Ele conviveu durante dois meses com as personagens do livro para retratá-las em fotos.<br />Entre as histórias narradas em primeira pessoa há a da namorada que usava o Orkut como uma maneira de seguir os passos de seu namorado e a da mulher que largou tudo para ficar outra mulher. </div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-74708245553671021172008-12-03T11:58:00.002-03:002008-12-03T12:05:18.058-03:00Livro de Hitler ganha versão mangá no Japão<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEgnRM7fHx2cRjlChsNH6kUCGR_awHGMabQY7RUCazk0xA3ivynKvuYVT0nYSpPSJecnU4TlA594oRJcuhtlXwOeCce_ok1DCC7IG-fud1pfHccElGKTM8neDXEwjmve3r6dIv8WHNN8ro/s1600-h/manga.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5275579923241812898" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 211px; CURSOR: hand; HEIGHT: 117px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEgnRM7fHx2cRjlChsNH6kUCGR_awHGMabQY7RUCazk0xA3ivynKvuYVT0nYSpPSJecnU4TlA594oRJcuhtlXwOeCce_ok1DCC7IG-fud1pfHccElGKTM8neDXEwjmve3r6dIv8WHNN8ro/s400/manga.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><br />'Mein Kampf', escrito na prisão pelo líder nazista, ganha 1ª versão em quadrinhos.<br />Dois polêmicos e famosos livros ganharam os traços do mangá no Japão. Mein Kampf (em português, Minha Luta), escrito na prisão por Adolf Hitler, chegou às livrarias japonesas em novembro. Agora, em dezembro, é a vez de O Capital, de Karl Marx.<br />A iniciativa foi da editora japonesa East Press, que resolveu incluir estas duas obras na sua coleção Clássicos da Literatura em Mangá.<br />"A idéia é oferecer ao leitor a possibilidade de ler um clássico e entender os conceitos em apenas uma hora", explicou o editor-chefe Kosuke Maruo à BBC Brasil.<br />Mein Kampf é um livro polêmico, pois contém as sementes da ideologia anti-semita e nacionalista que marcou o nazismo. "A idéia não é apresentar Hitler como vilão ou herói, mas apenas mostrar quem era e o que ele pensava. Não estamos preocupados com polêmicas", disse Maruo.<br />O editor lembra também que o livro, cuja publicação e venda são proibidas em alguns países, já foi editado no Japão. "Além disso, todo mundo já conhece a história inteira e como os nazistas pensavam", reforça ele, que diz não ter recebido até agora nenhuma reclamação de leitor.<br />O mangá conta a história do líder nazista, desde a infância, até culminar na Segunda Guerra Mundial. Fala também do ódio que ele sentia pelos judeus. "Vendo a história de vida dele, não dá para achar que era uma pessoa totalmente ruim. Ele era apenas uma pessoa triste", defendeu o editor-chefe.<br />Entre as obras conhecidas da literatura e da filosofia que viraram mangá pela East Press estão Crime e Castigo, de Dostoiévski, Fausto, de Goethe, Rei Lear, de Shakespeare, e Guerra e Paz, de Tólstoi.<br />No total são 27 títulos lançados até agora, sendo 13 de autores estrangeiros.<br />Outros dois - Os Miseráveis, de Victor Hugo, e O Desespero Humano -<br />Doença até a Morte, do teólogo e filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard - já estão no forno e devem chegar às livrarias no começo de 2009.<br />O campeão de vendas é Kanikousen, inspirado na obra do escritor japonês Takiji Kobayashi. Na seqüência vem Os Irmãos Karamasov, de Dostoiévski. "Os títulos da série são obras que as pessoas conhecem, mas não têm muita paciência para ler até o fim", justificou o editor-chefe. Daí o sucesso de vendas.<br />Ao todo, segundo Maruo, já foram impressos 1,2 milhão de exemplares da série toda. Marx e o recém lançado mangá de Hitler chegam ao mercado com 30 mil cópias cada.<br />Teorias complexas<br />O lançamento de O Capital em mangá não poderia vir em um momento mais apropriado.<br />Muitos no Japão culpam o capitalismo - principal alvo de crítica na obra de Marx - pela atual crise financeira global.<br />Entre os principais conceitos da obra de Marx levados para a história do mangá estão a exploração do trabalhador, as diferenças de classes sociais e o surgimento da moeda geradora do lucro. "Com a recessão econômica que o país enfrenta agora, esperamos uma boa saída de O Capital", disse Maruo.<br />O editor-chefe garante, porém, que não foi proposital o lançamento da obra neste atual momento de crise. "Já estava nos planos da editora", disse ele, ao lembrar que um mangá, para ficar pronto, demora até cinco meses.<br />Diversidade de temas<br />Apesar da East Press ser uma das poucas no mercado a trabalhar com clássicos da literatura mundial, o segmento de mangás no Japão já vem usando há anos os traços orientais dos desenhos para explicar diversos temas.<br />Relações diplomáticas com a China, degustação avançada de vinhos, epidemia da gripe aviária, parábolas da Bíblia e até a nossa capoeira já viraram mangá no país. O formato compacto, o baixo custo e a linguagem popular ajudam a transformar este tipo de publicação em sucesso de vendas.BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.</div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-63001537537161446782008-12-01T12:15:00.003-03:002008-12-01T12:23:41.920-03:00Aids: Todos contra ela. Cresce o número de mulheres vítimas da doença.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwuWSqgcN-xvUOfxpzD_LXGzxtyk-NOWmLfk35OSFHoz6TwW1u41dbCr2pTZ_R70dFs4l-HfUfHwTRMNCv9C8x4fEaVYZFbnGXpxE7KVR7-wQ4UoBYK0pjBbnvxR5WOTQARWwKPc6-HY8K/s1600-h/aides.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5274842630916368546" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 250px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwuWSqgcN-xvUOfxpzD_LXGzxtyk-NOWmLfk35OSFHoz6TwW1u41dbCr2pTZ_R70dFs4l-HfUfHwTRMNCv9C8x4fEaVYZFbnGXpxE7KVR7-wQ4UoBYK0pjBbnvxR5WOTQARWwKPc6-HY8K/s400/aides.jpg" border="0" /></a><br /><div><br /><br /></div><br /><div>Por <a href="http://msn.bolsademulher.com/autor/185">Anna Mocellin</a> • </div><br /><div>28/11/2008 </div><br /><div align="justify"><br />Embora no Brasil a epidemia de Aids seja considerada estável, ainda é grande o número de vítimas da doença. Segundo o Boletim Epidemiológico Aids/DST 2008, entre 1980 e 2007 foram registrados mais de 500 mil casos e 200 mil óbitos no país. Neste ano, em que é realizado o 20° Dia Mundial da Luta Contra a Aids, o Ministério da Saúde lança campanha com o foco em homens com mais de 50 anos e já prepara uma campanha voltada especialmente para o sexo feminino. Os números impressionam: a taxa de incidência para cada 100 mil mulheres saltou de 9,3, em 1996, para 14,2, em 2005.<br />Não há mais um grupo restrito de pessoas ou de mulheres que podem vir a ser contaminadas: a Aids as atinge em qualquer idade – inclusive vêm aumentando os casos de idosas portadoras da doença. Por que isso vem acontecendo? Se antes se falava em grupos de risco, como usuários de drogas injetáveis, homossexuais e profissionais do sexo, hoje não se pode ao menos definir um perfil dos portadores da doença. É o que argumenta Carmen Lent, coordenadora do <a class="nav5" href="http://www.bancodehoras.org.br/" target="_blank">Banco de Horas</a>, entidade de apoio a portadores de HIV/Aids no Rio de Janeiro. "Não existe mais um perfil comum às pessoas com Aids. Atualmente, sabemos que qualquer pessoa sexualmente ativa pode ser infectada pelo HIV. As pessoas não-testadas, casadas ou não, não são necessariamente soronegativas, mas sim sorointerrogativas", afirma.<br /></div><br /><div align="justify"><strong><em><span style="font-size:130%;">O dilema da camisinha</span></em></strong></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">O aumento de casos entre mulheres vai muito além da idéia de liberdade sexual ou da promiscuidade, que também são motivos de contaminação. Pelo contrário. Muitas delas – não importa a idade ou o estado civil – ainda se prendem ao medo de pedir ao parceiro que coloque a <a class="TexCor5" href="http://msn.bolsademulher.com/temas/camisinha">camisinha </a>na hora da relação. Segundo a ginecologista, obstetra e sexóloga Mariana Maldonado, a mulher tem maior vulnerabilidade biológica à contaminação. "A vagina é uma importante porta de entrada para o vírus, principalmente se a mulher apresenta alguma infecção, sexualmente transmissível ou não", explica. Estudos do Ministério da Saúde apontam que a difícil negociação quanto ao uso do <a class="TexCor5" href="http://msn.bolsademulher.com/temas/preservativo">preservativo </a>é um dos principais motivos pelos quais as mulheres vêm sendo infectadas. Mulheres casadas, então, sofrem ainda mais com esse problema, pois têm medo que os maridos interpretem o pedido como um sinal de desconfiança. Porém, se esquecem que podem ser contaminadas por eles mesmos. O condicionamento social, que "determina" que as mulheres casadas confiem cegamente na fidelidade de seus maridos, leva muitas delas a descobrirem – muitas vezes tardiamente – que são portadoras da doença. O pior é que, em muitos casos, os homens sabem que são portadores do vírus e escondem de suas parceiras ou esposas. "Isso sem falar nas questões culturais em uma sociedade machista, em que muitos homens pensam que são donos de suas mulheres e podem fazer o que bem entenderem dentro e fora de casa. Isso resulta, muitas vezes, em práticas de violência, inclusive sexual, que pode levar à contaminação", assinala Mariana Maldonado. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><strong><em><span style="font-size:130%;">Deu positivo. E agora?</span></em></strong></div><br /><div align="justify"><br />A descoberta da doença é um choque para qualquer pessoa. Mas, segundo a coordenadora do Grupo de Apoio às Mulheres com HIV, do <a class="nav5" href="http://www.pelavidda.org.br/" target="_blank">Grupo Pela Vidda do Rio de Janeiro</a>, Valéria de Paula, ele é mais intenso nas mulheres. "Quando se descobrem portadoras do HIV, muitas acreditam que não poderão mais se relacionar afetivamente com outro parceiro. Pensam, também, na família e no trabalho. A perspectiva de vida acaba, levando a uma morte social e à exclusão", relata. Carmen Lent, do Banco de Horas, diz que a reação à notícia varia de acordo com uma série de fatores. "Depende das condições psicológicas, classe econômica, educação, nível de informação, idade, estado civil e contextos familiar e social da mulher que recebe a notícia". A reação da família, dos amigos e do parceiro também assusta. Valéria de Paula salienta que a discriminação sobre as mulheres soropositivas é mais dura porque elas são culturalmente preparadas para cuidar da família. Com isso, ao revelar serem portadoras do vírus, sofrem um julgamento moral. "Um fato interessante é que as casadas, mesmo com a descoberta do HIV, muitas vezes são pressionadas pela família a cuidar do parceiro até a morte", comenta. Mas isso não significa que o caminho das portadoras do HIV seja feito somente de discriminação. "A maioria recebe o apoio das pessoas que ama", diz Valéria. Quem tem filhos, é claro, sofre bastante ao pensar no futuro deles. Em sua experiência na coordenação do Grupo de Apoio às Mulheres, Valéria notou que mães portadoras do vírus HIV se preocupam, antes de tudo, com a saúde dos herdeiros – sejam eles soropositivos ou não. Depois, pensam na criação, na alimentação, no sustento e nos medicamentos. </div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-20097748715972695772008-11-24T10:00:00.000-03:002008-11-24T10:00:00.785-03:00Um dia você aprende que ...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIPDlvQms7VqdoMrTgTpboA3HT8mfnmlRsx9MegFnhqHdR0-MRV2IY3-u0sWiBIPzuIfhlkMSPC-W5Td7qtaUK8OmUPSYpbS2V9q4B0ty1Wlb3eKyIllf6GpL2_UC5kEosCSLJK3UrDOB0/s1600-h/mulher.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5272011794275067954" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 207px; CURSOR: hand; HEIGHT: 145px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIPDlvQms7VqdoMrTgTpboA3HT8mfnmlRsx9MegFnhqHdR0-MRV2IY3-u0sWiBIPzuIfhlkMSPC-W5Td7qtaUK8OmUPSYpbS2V9q4B0ty1Wlb3eKyIllf6GpL2_UC5kEosCSLJK3UrDOB0/s400/mulher.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contrato que presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. •.E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva anos para se construir confiançae apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescermesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você é na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamoscom palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que você mesmo pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chutequando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiênciaque se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você querque ame, não significa que esse alguém não o ama, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga,você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar...que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><a class="autor" href="http://www.pensador.info/autor/William_Shakespeare/">William Shakespeare</a></div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-51009364290321635782008-11-23T19:24:00.002-03:002008-11-23T19:41:28.776-03:00BRASILEIROS VÊEM COTA COMO ESSENCIAL E HUMILHANTE.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEHArZ-UICaBgm3I24Bjd1Z1h2eNIR4EMxD98MCTrHAO36HEeGSk7mRNyMeqpIgA3c5YzkeSuWkKQqKH0irOxr2Hf6LOPYFiHM42Peyw1CkGqJ-zO38FTzG9yH8J-zDjicoGnuje3SC8-Y/s1600-h/negro.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5271986673105634338" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 218px; CURSOR: hand; HEIGHT: 142px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEHArZ-UICaBgm3I24Bjd1Z1h2eNIR4EMxD98MCTrHAO36HEeGSk7mRNyMeqpIgA3c5YzkeSuWkKQqKH0irOxr2Hf6LOPYFiHM42Peyw1CkGqJ-zO38FTzG9yH8J-zDjicoGnuje3SC8-Y/s400/negro.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><br /><div><br />ANTÔNIO GOIS</div><br /><div>da Folha de S. Paulo, no Rio </div><br /><div align="justify"><br />Polêmicas desde que começaram a ser implementadas, em 2002, no Brasil, as <a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u470628.shtml">cotas para negros nas universidades</a> continuam dividindo opiniões. Se, por um lado, 51% da população se diz a favor da reserva de vagas para negros, por outro, 86% concordaram com a afirmação de que as cotas deveriam beneficiar pessoas pobres e de baixa renda, <a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u470648.shtml">independentemente da cor</a>.<br />As respostas seguem contraditórias quando 53% dos brasileiros concordam que cotas são humilhantes para negros, mas, ao mesmo tempo, 62% dizem que elas são fundamentais para ampliar o acesso de toda a população à educação. Também 62% dizem que elas podem gerar atos de racismo.<br />Leituras diversas<br />Como era esperado, o <a href="http://datafolha.folha.uol.com.br/">resultado da pesquisa do Datafolha</a> gerou leituras diversas de críticos e de pessoas favoráveis ao sistema.<br />A antropóloga Yvonne Maggie, contrária à <a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u470485.shtml">reserva de vagas por cor ou raça</a>, destaca a incoerência dos resultados do levantamento. Para ela, no entanto, é natural que, dependendo da forma como a pergunta é feita, a população concorde com a idéia de dar vantagens àqueles que se sentem mais discriminados.<br />"Quem vai negar vantagens aos que dizem ser mais discriminados? As pessoas, no entanto, acreditam no esforço pessoal e também são favoráveis ao mérito, até em percentual maior. Também acham que as cotas podem provocar racismo. Será que estão fazendo o cálculo de que é melhor racismo, contanto que as pessoas ganhem alguns privilégios?", questiona a antropóloga.<br />Aceitação<br />Renato Ferreira, do Laboratório de Políticas Públicas da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e defensor do sistema, diz não ter dúvidas de que há uma aceitação à política de cotas.<br />"Os meios de comunicação, via de regra, se manifestam contrariamente. Se sai algo positivo, quase não comentam. Se é negativo, isso reverbera. Dentro desse contexto, acho significativo que a maioria da população hoje concorde com as cotas raciais", afirma.<br />Ferreira fez um levantamento que mostra que, no Brasil, já há 82 instituições públicas adotando algum critério de ação afirmativa no acesso ao vestibular, seja ele de cotas ou de bonificação extra para alunos por sua cor, renda ou tipo de escola cursada no ensino médio.<br />As ações afirmativas em exames de ingresso, no entanto, estão sendo contestadas numa ação que ainda não foi julgada pelo Supremo Tribunal Federal. Até agora, essas universidades têm conseguido manter nas instâncias inferiores da Justiça seus sistemas.<br />O STF, porém, ainda não julgou uma ação movida pela Confenen (Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino) contra o ProUni, programa do governo federal que adota ações afirmativas na distribuição de bolsas para estudo em instituições privadas. Caso declare inconstitucional esse critério, a decisão afetará as instituições públicas.<br />"A Constituição determina que ninguém terá tratamento desigual perante a lei e que o acesso ao ensino superior se dá por mérito. Na reserva de vagas, há uma discriminação ao contrário, e entendemos que isso é ilegal", diz Roberto Dornas, presidente da Confenen.<br />Qualidade<br />Enquanto não há decisão definitiva, as universidades que divulgaram resultados sobre o desempenho acadêmico dos cotistas têm defendido que isso não afetou a qualidade.<br />Ricardo Vieralves, reitor da Uerj, uma das pioneiras, diz que houve necessidade de criar aulas de reforço, mas que os alunos que se formam saem com a mesma qualidade. Ele afirma também que não foram registrados casos de racismo.<br />Adriana Pastor, 23, que entrou no curso de odontologia da Uerj graças às cotas, diz não ter percebido diferenças no desempenho entre cotistas e os demais. "Acho que fui uma das melhores alunas de minha turma e não percebi nenhum tipo de preconceito entre meus colegas. Para mim, a maior dificuldade do curso foi que o material era muito caro", diz. </div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-41111594649096817322008-11-05T14:27:00.004-03:002008-11-05T15:05:17.072-03:00ELES QUEREM FALAR DE SEXO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEqJ_0lQubCbmPg1Q82qklZ0VpmpAhkFpyXR3KU0OUnQv4vyQFg-iG4E3Q88VTprLrkUhKx_BZCdyHW32gLZwhyphenhyphenHBNioZbLpiOtfB2k3j2Zj3lrwDw2WHsYRi-0W5tG4HWlq92s7ujmC-3/s1600-h/2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5265235436758240322" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 366px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEqJ_0lQubCbmPg1Q82qklZ0VpmpAhkFpyXR3KU0OUnQv4vyQFg-iG4E3Q88VTprLrkUhKx_BZCdyHW32gLZwhyphenhyphenHBNioZbLpiOtfB2k3j2Zj3lrwDw2WHsYRi-0W5tG4HWlq92s7ujmC-3/s400/2.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><br /></div><br /><div align="justify">Crianças e adolescentes estão descobrindo a sexualidade e os limites do próprio corpo. Veja aqui como ajudá-los a enfrentar essa fase tão importante da vida sem mitos nem atropelos (tanto em casa como na escola) wrAutor ('Paola Gentile','','')</div><br /><div align="justify"><a href="mailto:paola.gentile@abril.com.br?subject=Site">Paola Gentile</a></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br />''Professora, por que a minha xereca pisca quando vejo um homem e uma mulher se beijando na televisão?''<br />A pergunta, feita por uma aluna de 8 anos para a orientadora educacional Dilma Lucy de Freitas durante uma aula para a 3ª série de uma escola particular de Florianópolis, poderia provocar diversas reações na professora. Se ela mostrasse espanto e indignação, por exemplo, as crianças deduziriam que sentir essas coisas deve ser anormal. Se fingisse não ter escutado, os pequenos achariam que é melhor não falar sobre o corpo (e, mais tarde, sobre a sexualidade). Dilma respondeu que o corpo recebe estímulos: um cheiro gostoso de comida faz a gente sentir vontade de comer e um vento frio faz a pele se arrepiar. Do mesmo modo, algumas imagens (como o casal que se beija) estimulam os órgãos sexuais e por isso a vagina se contrai ("pisca"). A aluna, satisfeita com a informação, foi brincar. Desde bebês, sentimos prazer em tocar o próprio corpo e descobrir as diferentes sensações que ele nos proporciona. Fingir que as crianças não passam por esse processo é negar a realidade. O sexo é parte da vida das pessoas (aliás, uma parte importante e muito boa) e é por essa razão que a escola e a família devem ajudar a construir nos pequenos uma visão sem mitos nem preconceitos. "Esse é um tema que envolve sentimentos e desejos e, portanto, não pode ser abordado só com explicações sobre o funcionamento do aparelho reprodutor e palestras médicas. A orientação sexual deve ser feita com afeto", afirma Antonio Carlos Egypto, psicólogo e coordenador do Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual (GTPOS), em São Paulo. O constrangimento dos pais em tratar do assunto aumenta a falta de informação dos jovens e faz com que a escola se torne o principal espaço de educação sexual (vale lembrar que a orientação sexual é um dos temas transversais previstos nos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN). Nesta reportagem, você vai encontrar histórias como a de Dilma - que ocorrem diariamente nas salas de aula do país - e saber como lidar com essas inquietações das crianças. Nos quadros que acompanham cada caso, a educadora sexual Maria Helena Vilela, do Instituto Kaplan, em São Paulo, sugere algumas boas práticas para adotar em casa e na escola. São dicas preciosas para todos os professores - de qualquer área do conhecimento - trabalharem com os estudantes no dia-a-dia e também para pais e mães interessados na boa formação de seus filhos. Se a escola tiver um programa de educação sexual, vale a pena conversar com os familiares sobre ele. Veja também a melhor postura em aulas sobre sexualidade e como dar orientação sexual para alunos com deficiência.</div><br /><div align="justify"><br />Para não quebrar o clima </div><br /><div align="justify">Carole Henaff</div><br /><div align="justify"><a href="http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0191/aberto/edsexual_clima.htm" target="_blank">Download</a></div><br /><div align="justify">As aulas sobre sexualidade são marcantes para os jovens, pois nelas eles aprendem a conhecer seus desejos, necessidades e afetos (e a lidar com eles). Sua postura ao tratar do assunto é muito importante. Por isso, os especialistas recomendam prestar atenção nos seguintes detalhes: Qualquer dúvida, por mais simples que pareça, é relevante e pertinente. Ouvir, mais do que falar, é a melhor conduta. Estimule o debate e deixe os estudantes tirarem as próprias conclusões. Caso alguém pergunte, sua opinião sobre o tema deve ser dada no final da discussão. Apresente informações científicas sempre que necessário, sem emitir juízos. Para não expor ninguém, o ideal é levantar dúvidas sem personalizar (os estudantes encaminham as questões por escrito ou produzem cartazes em que todos escrevem o que já sabem sobre determinado assunto). Perguntas sobre a conduta pessoal dos alunos são constrangedoras, pois pode parecer que você quer policiar as atitudes deles. Mantenha a discussão genérica, sem se intrometer na intimidade da garotada. Jogos e dinâmicas (além de discussões em pequenos grupos) favorecem a participação dos mais tímidos.Faça um "contrato" com a turma para garantir que tudo o que for discutido não será usado em comentários maldosos nos corredores nem para julgar os colegas. O respeito é o caminho para o bom aprendizado.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Homossexualidade</div><br /><div align="justify">A chave é o respeito</div><br /><div align="justify">Carole Henaff</div><br /><div align="justify"><a href="http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0191/aberto/edsexual_homossexualismo.htm" target="_blank">Download</a></div><br /><div align="justify">O fato de um garoto apresentar trejeitos femininos ou uma garota gostar de carrinhos não significa que eles se tornarão homossexuais. Do mesmo modo, o menino que joga bola e a menina que brinca de boneca não necessariamente serão heterossexuais no futuro. Essa característica se define por volta dos 14 ou 15 anos, quando o jovem passa a se interessar sexualmente por outra pessoa. Juny Kraiczyk, psicóloga do Ecos Comunicação em Sexualidade, em São Paulo, diz que o papel do educador diante de manifestações contra a suposta homossexualidade de um estudante é discutir o respeito às diferenças e garantir a integridade física e moral dos jovens. Em parceria com a organização não- governamental Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade e Amor (Corsa), em São Paulo, o Ecos desenvolveu um curso de capacitação para prevenir a homofobia em 31 escolas da zona oeste de São Paulo. A professora de Artes Neide Aparecida Mackert fez o curso e, graças ao que aprendeu, conseguiu contornar uma situação difícil na Escola Estadual Marquês Visconde de Tamandaré, em São Paulo. Em sua turma de 2º ano do Ensino Médio, no ano passado, um garoto com voz mais fina, que tinha um estilo descolado de se vestir, era alvo de piadinhas maldosas. Num debate sobre homossexualidade, dois alunos não conseguiram ficar nos argumentos biológicos, psicológicos, sociais ou culturais e insinuaram com ironia que havia um gay na classe. Neide perguntou se era possível garantir, apenas pelas aparências, se uma pessoa é ou não homossexual. Todos entraram na discussão e foi possível falar de homofobia e estereótipos. Neide ensinou duas lições: a necessidade de respeitar as diferenças e de refletir sobre como sofre quem não tem o comportamento-padrão imposto pela sociedade. Na escola não seja cúmplice dos alunos nos comentários preconceituosos. Acolha e fortaleça os jovens que se isolam do grupo por ter comportamento diferente do padrão, elogiando seu trabalho sempre que possível. Promova um debate franco sobre a necessidade de respeitar as diferenças. Em casa se a maneira de seu filho se comportar foge aos padrões estabelecidos e isso incomoda você, deixe claro quais são os valores masculinos e femininos aceitos pela sociedade. Não se sinta desrespeitado se seu filho for homossexual. Quanto mais cedo ele for acolhido (se for o caso, também com a ajuda de uma terapia), menos problemas de auto-aceitação terá. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Masturbação</div><br /><div align="justify">A descoberta do corpo erótico</div><br /><div align="justify">Carole Henaff</div><br /><div align="justify"><a href="http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0191/aberto/edsexual_masturbacao.htm" target="_blank">Download</a></div><br /><div align="justify">A turma de 6ª série de Simone dos Santos Araújo, da Escola Estadual Professor Caran Apparecido Gonçalves, em São Paulo, estava entretida numa lição sobre répteis. Mas uma aluna estava incomodada. - Professora, os meninos da última fila estão agitados, fazendo uns barulhos... Sem se desviar do tema da aula, ela andou pela sala e percebeu dois garotos se masturbando. Ao se aproximar, eles tentaram disfarçar. Ela apoiou-se na carteira de um deles e comentou baixinho:- Sei que o que estão fazendo é gostoso, mas aqui não é o lugar adequado. Vocês não estão prestando atenção na aula e estão atrapalhando os colegas. Tudo bem parar agora?- Xi, professora, foi mau! Nunca mais os dois repetiram o comportamento na escola. E, algum tempo depois, ela conversou com a turma para resolver dúvidas sobre masturbação. Descobrir o corpo e como ele pode dar prazer (o corpo erótico) faz parte do desenvolvimento da criança. Ao perceber a sensação gostosa que o toque provoca, ela vai querer repetir o ato. Uma conversa como a de Simone - discreta, sem expor ou humilhar ninguém - ajuda a definir o limite entre o privado e o público, sem julgar o ato em si. Na maioria dos casos, o aluno ou a aluna se masturba por prazer, o que é absolutamente normal. Mas masturbar-se em público, obviamente, não é aceitável. Se isso se repetir com algum estudante, o ideal é conversar com a coordenação ou a orientação pedagógica para avaliar se é o caso de chamar os pais. "Proibir é lutar contra a natureza: o jovem vai masturbar-se escondido e acabar se sentindo culpado por não corresponder às expectativas dos adultos", afirma a consultora Maria Helena Vilela. Simone, de São Paulo, resolve as dúvidas dos alunos sobre masturbacão mostrando esquema do corpo feminino: questões dentro de uma bexiga, para não expor ninguém. Na escola se uma criança se masturbar na sala de aula, chame-a para outra atividade. Mais tarde, diga a ela que tocar nos órgãos sexuais é gostoso, mas não deve ser feito na frente dos outros. Caso o ato se repita depois de várias conversas, investigue as possíveis causas (micose, que provoca coceira, ou outro problema que a criança possa estar enfrentando).Em casaExplique a diferença entre o privado (aceitável quando se está sozinho) e o público (aceitável no convívio com outras pessoas). Caso a criança esteja se masturbando no quarto ou no banheiro, sem chamar a atenção de ninguém nem se expondo, não interfira. Se seu filho estiver se tocando na frente de outras pessoas, desvie a atenção dele para outra coisa e depois converse com ele a sós. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Meu corpo</div><br /><div align="justify">Será que ele é igual a mim?</div><br /><div align="justify">Carole Henaff</div><br /><div align="justify"><a href="http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0191/aberto/edsexual_corpo.htm" target="_blank">Download</a></div><br /><div align="justify">Quando pequenos, meninos e meninas começam a descobrir as características do próprio corpo. Por que os garotos têm "pipi" e as meninas, "xoxota"? E eles investigam mesmo. O coordenador pedagógico Marcelo Cunha Bueno, da Escola Estilo de Aprender, em São Paulo, afirma que a curiosidade é tanta que os pequenos se escondem debaixo das mesas ou procuram respostas ali mesmo, no meio da sala de aula. Uma vez ele viu dois garotos de 4 anos com as calças abaixadas conferindo se ambos tinham "pipi". Ele pediu que os dois se vestissem e fossem brincar no pátio. E explicou que é legal querer conhecer o corpo do outro, mas que aquela era hora de estudar. Por volta dos 2 ou 3 anos, depois que a criança já aprendeu a andar e a falar, a curiosidade (inclusive a sexual) vem à tona. É normal que, além de ver, ela queira tocar. Essa brincadeira não traz nenhum prejuízo físico ou psicológico. Não há erotização nesse contato e ele não deve ser interpretado como desvio de comportamento.Na escola a conversa sobre o que pode e o que não pode ser feito em público é sempre bem-vinda. Mostre figuras ou modelos do corpo humano e apresente o nome correto dos órgãos sexuais. Em casa se você não se incomodar em ver seu filho e outra criança da mesma idade nessa situação, deixe-os esgotarem a curiosidade. Logo eles partirão para outra brincadeira. Se não concordar, diga a eles que isso o incomoda e explique por quê. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Parceria de sucesso</div><br /><div align="justify">Carole Henaff</div><br /><div align="justify"><a href="http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0191/aberto/edsexual_sucesso.htm" target="_blank">Download</a></div><br /><div align="justify">As escolas com programas de educação sexual costumam comunicar os pais sobre a iniciativa antes de iniciar as aulas.Geralmente a idéia é bem acolhida. Mas muitas famílias temem que as conversas levem a uma iniciação precoce da vida sexual do adolescente, o que (obviamente) não é o objetivo do colégio. Por isso, nas conversas com os familiares, cabe aos professores:Mostrar que a educação sexual está prevista nos PCN e faz parte do projeto pedagógico. Enfatizar que o papel da escola é passar informações científicas e propiciar o debate de temas pertinentes à idade de cada turma, tentando com isso aplacar as angústias dos adolescentes em relação ao tema. Explicar que o objetivo maior é fazer com que os jovens tenham uma vida saudável e entendam o que acontece com eles quando os hormônios estão em ebulição. Deixar claro que os valores morais e religiosos da família não serão questionados em nenhum momento. Convidar os pais, sempre que possível, a participar de um bate-papo em sala de aula com os estudantes (eles podem contar como lidavam com a sexualidade quando eram adolescentes e, diante de um grupo grande de jovens, sem a pressão de estar "a sós" com o filho, ouvir os dilemas da moçada de hoje). Proporcionar atividades paralelas aos alunos cujos pais se oponham à participação do filho nas atividades de educação sexual.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Enfrentando os adultos</div><br /><div align="justify">Em busca de mais informação</div><br /><div align="justify">Carole Henaff</div><br /><div align="justify"><a href="http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0191/aberto/edsexual_enfrentando.htm" target="_blank">Download</a></div><br /><div align="justify">Rosa Cristina Albuquerque Pires, professora de Ciências da Escola Estadual de Educação Básica Irineu Bornhausen, em Florianópolis, tem o hábito de passar um paninho na mesa e na cadeira antes de começar suas aulas. Um dia, ao entrar na sala da 5a série, viu um pênis desenhado em sua cadeira. Mesmo assim, sem nada comentar, sentou-se. Foi o suficiente para os meninos começarem a gemer e a assobiar. Ela perguntou:- Vocês estão passando mal?- Não, professora! É que a senhora sentou...- Sentei onde?- No bilau... (gritos e gargalhadas)- Bilau rima com carnaval! (risos envergonhados). E depois, não sentei num pênis, mas em uma representação dele. Graças à experiência adquirida no contato com os adolescentes (e à capacitação oferecida pela Universidade Estadual de Santa Catarina), Rosa sabe que eles querem resolver alguma dúvida quando começam com essas gracinhas e supostas "provocações". Por isso, ela não hesita em mudar o programa. Pára a aula e verifica as necessidades da turma. "É o que chamo de educação sexual que não só informa mas também entende as angústias dessa fase da vida ." Naquele dia, a conversa, é claro, foi sobre relações sexuais: quando ter a primeira, se a menina pode transar menstruada etc. Todos escreveram suas questões num pedaço de papel, sem assinar, ou em um cartaz (assim, ninguém se expõe de forma desnecessária). O consultor Antonio Carlos Egypto destaca que muitas vezes o jovem age dessa maneira para mostrar ao grupo que consegue lidar com a sexualidade - o que raramente é verdade. Em outras palavras, ele quer descobrir se o adulto está ali para policiá-lo. "Se a classe perceber que o professor não tem jogo de cintura, fatalmente vai afrontá-lo." Tudo isso porque a moçada quer informação. No quadro-negro, os termos vulgares e os corretos para nomear os órgãos sexuais; nos cartazes, as dúvidas dos estudantes sobre sexualidade: assim, Rosa, de Florianópolis, consegue driblar as supostas provocacões da turma e, ao mesmo tempo, ensinar: "É uma educação que entende as angústias dos adolescentes"Na escolaAproveite as "provocações" para iniciar uma conversa sobre sexualidade. Não leve comentários dos alunos para o lado pessoal nem se sinta agredido por eles.Se alguns estudantes quiserem mostrar que conhecem "muuuuito" sobre sexo, tente outra abordagem: pergunte como os jovens agem hoje e conte como era na sua época. Entre um comentário e outro, você perceberá brechas para intervir com as informações necessárias. Em casa seu filho não age assim para agredir. Ele quer saber mais sobre o tema (ou conhecer a posição dos pais). Ouvir o jovem é a única maneira de identificar a razão do enfrentamento.</div><br /><div align="justify">Gravidez e aids</div><br /><div align="justify">O futuro em suas mãos</div><br /><div align="justify">Carole Henaff</div><br /><div align="justify"><a href="http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0191/aberto/edsexual_gravidez.htm" target="_blank">Download</a></div><br /><div align="justify">Carole Henaff</div><br /><div align="justify"><a href="http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0191/aberto/edsexual_aids.htm" target="_blank">Download</a></div><br /><div align="justify">"O que eu vou ser quando crescer? Como será minha vida daqui a alguns anos?" Procurar respostas para perguntas como essas é uma maneira de os jovens se sensibilizarem sobre a importância de prevenir uma gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis, como a aids. Os adolescentes que se arriscam a ter um filho sem planejamento ou a contrair doenças graves geralmente não conseguem perceber que cuidar de si mesmo é o melhor jeito de evitar perdas no futuro. Em 1999, 27% dos partos realizados na Santa Casa de Ourinhos (SP) foram de mães adolescentes. No ano seguinte, a Fundação para o Desenvolvimento da Educação iniciou o programa Prevenção Também se Ensina. Em 2005, a incidência de gravidez entre menores de 16 anos caiu quase à metade, baixando para17% os partos de mães adolescentes. A Escola Estadual Ari Correa é uma das que participam da capacitação. O professor de Ciências Ademar Francisco da Silva faz dinâmicas para debater os problemas de uma gravidez indesejada e as doenças causadas pelo sexo sem preservativos. Ele também leva para as salas de 7a e 8a séries camisinhas masculinas e femininas, cartelas de pílulas, pílulas do dia seguinte e DIU. Tudo para ensinar os jovens a usá-los corretamente. Dinâmica do farol feita por Ademar, de Ourinhos, para debater gravidez precoce com alunos de 7ª e 8ª séries: o que é perigoso, o que merece atenção e o que é permitido. Na escola Abra espaço para que todos pensem no futuro e projetem sua vida para daqui a cinco ou dez anos. Fale sobre métodos contraceptivos e como devem ser usados. Destaque a importância de prevenir a gravidez e as doenças sexualmente transmissíveis. Caso uma adolescente engravide, acolha-a para que ela não abandone a escola. Oriente a aluna grávida a procurar o serviço de saúde e mostre a importância dos exames pré-natais. E lembre que, durante a licença-maternidade, ela tem o direito de fazer as provas em casa. Em casa Conversar é sempre o melhor jeito de explicar a seu filho a importância de ser bem informado em questões de sexualidade. Admitir a sexualidade do filho e saber que ele está pensando em sexo já é um bom caminho. Negar isso é fechar as portas para o diálogo. Acolha sua filha se ela engravidar. Certamente ela vai ter muito mais dificuldades de lidar com um bebê sem o seu apoio.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Imitando adultos</div><br /><div align="justify">Quero ser grande</div><br /><div align="justify">Carole Henaff</div><br /><div align="justify"><a href="http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0191/aberto/edsexual_adultos.htm" target="_blank">Download</a></div><br /><div align="justify">Um ardente beijo na boca. Um casal deitado na cama trocando carícias sob o lençol. Corpos nus rebolando. Na televisão, imagens como essas são comuns. E as crianças pequenas são expostas a elas sem saber o que significam. O resultado é que elas acabam querendo imitar esses comportamentos. A professora da 1a série Ruth das Chagas Neves, da Unidade Integrada José Augusto Mochéu, em São Luís, enfrenta situações desse tipo diariamente. Para satisfazer a curiosidade da turma e iniciar um trabalho de educação sexual, ela leva para a classe bonecos sexuados que ajudam a mostrar as diferenças entre o corpo do homem e da mulher (os bonecos maiores, Gertrude e Gervásio, têm os órgãos sexuais móveis). Vários colegas de Ruth foram capacitados pela Plan Brasil e pelo GTPOS e hoje a escola mantém um trabalho permanente sobre sexualidade. Experiências de imitar os adultos podem levar a descobertas quando feitas em clima de brincadeira. Mas atenção: se a criança mostrar agressividade ou medo no contato físico, ela pode estar sendo vítima de abuso sexual. Mostre-se aberto a escutá-la para ter mais informações e procure a coordenação pedagógica ou a direção caso seja necessário. Alunos da professora Ruth, de São Luís, fazem os prórprios bonecos, inspirados na Família Colchete (ao fundo): brincadeira para entender o comportamento dos adultos e aprender sobre o corpo humano. Na escola Procure saber onde os pequenos viram o comportamento que estão imitando e o que eles sabem a respeito. Trate a imitação como uma atitude normal para a idade e aproveite para falar sobre sexualidade. Se a criança mostrar-se muito erotizada, chame os pais para tentar entender os motivos dessas atitudes. Em casa Preste atenção nas brincadeiras de seu filho e, caso ele esteja imitando comportamentos adultos, descubra onde ele presenciou aquilo. Verifique se os programas de TV que ele vê são adequados para a idade. Se os valores passados por determinado programa não forem os mesmos da família, assista junto com ele e explique por que tais comportamentos são reprováveis. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Hormônios em ebulição</div><br /><div align="justify">Carinhos sem ter fim</div><br /><div align="justify">Carole Henaff</div><br /><div align="justify"><a href="http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0191/aberto/edsexual_hormonios.htm" target="_blank">Download</a></div><br /><div align="justify">No Colégio I. L. Peretz, em São Paulo, o namoro entre os alunos é visto como normal e saudável. Contudo, no ano passado, o romance entre uma garota da 7ª série e um menino do 1o ano do Ensino Médio mexeu com a escola. O jovem casal costumava procurar cantos isolados para trocar carícias tão calorosas que uma turma de 5ª série fazia fila para assistir. Na primeira conversa com a orientação pedagógica, os dois ouviram que não deveriam se esconder. A esperança era de que, em público, a atitude mudaria. Não foi o que ocorreu. Ao contrário, os amassos passaram para o pátio, a porta da escola, os corredores - e pais, alunos e funcionários ficaram incomodados com a situação."Os jovens estavam testando os limites", lembra o orientador educacional Bruno Weinberg. "Por isso, tivemos de deixar claro até onde eles poderiam ir." Sem partir para a repressão ou a proibição, ele explicou que as intimidades entre namorados são normais, mas que a escola não é lugar para isso. Para Maria Helena Vilela, o que faz o adolescente agir assim são as mensagens dúbias que ele recebe (seja da mídia e dos amigos, seja da família ou da escola). Por isso, o melhor é mesmo conversar e estabelecer o que os jovens podem fazer, onde e como. No Colégio Peretz, em São Paulo, os estudantes podem namorar, desde que respeitem algumas regras claras: limites definidos sem repressão nem proibição Na escola Discuta as regras com todos os professores e funcionários para que as mensagens sobre limites sejam coerentes. Deixe claro para os alunos o que é permitido e o que é proibido, explicando os motivos. Em casa Analise o que você suporta ou não dentro de casa. É direito dos pais controlar o comportamento dos filhos. Tenha disponibilidade para ouvir seu filho e construir as regras com ele. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">A importância da inclusão</div><br /><div align="justify">Carole Henaff</div><br /><div align="justify"><a href="http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0191/aberto/edsexual_inclusao.htm" target="_blank">Download</a></div><br /><div align="justify">Pessoas com deficiências físicas, mentais ou sensoriais manifestam sua sexualidade tanto quanto os demais. O problema é que muitos os consideram "anormais" e, portanto, vêem essas atitudes também como anomalias, segundo o pesquisador Hugues Ribeiro, do Departamento de Educação Especial da Universidade Estadual Paulista em Marília (SP). Ele recomenda tratamento igual para todos, com abordagem adaptada ao tipo de deficiência do aluno.Com alunos com deficiência mental, é preciso tornar as informações mais acessíveis e repeti-las várias vezes usando linguagem simples, material concreto ou exemplos. Caso um aluno insista em passar a mão nos colegas, por exemplo, fale que isso não pode ser feito sem a concordância da outra pessoa e que existem situações em que o toque é permitido e outras em que não. Para facilitar a compreensão, mostre gravuras de cenas do cotidiano e pergunte em quais tocar é permitido. No consultório, o médico pode examinar o paciente? E no ônibus, um passageiro pode passar a mão nos outros? Entre dois namorados isso é aceitável? E com os colegas da escola?Geralmente quem tem deficiência física apresenta auto-estima corporal baixa por não se enquadrar no "padrão de beleza". Falar do corpo, para eles, costuma ser difícil. Ajude- os contando histórias de pessoas com deficiência que se realizaram pessoal e profissionalmente. E adapte as atividades de sala de aula para incluí-los.Alunos com deficiência visual precisam de material concreto para manipular, como modelos dos órgãos sexuais e esquemas em alto-relevo. Já quem tem deficiência auditiva nem sempre consegue explicar suas dúvidas para o educador, que muitas vezes tem dificuldade para transmitir as informações a eles. A solução é usar muitas figuras, diagramas e esquemas para facilitar a visualização e a assimilação dos conteúdos. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Quer saber mais?</div><br /><div align="justify"><br />Dilma Lucy de Freitas, <a href="mailto:dlfreitas@terra.com.br">dlfreitas@terra.com.br</a><br />BibliografiaAdolescência: O Despertar do Sexo, Içami Tiba, 216 págs., Ed. Gente, tel. <a class="htc" href="livecall:(11)3670-2500">(11) 3670-2500</a>, 28,90 reaisA Educação Sexual da Criança, Cesar Nunes e Edna Silva, 144 págs., Ed. Autores Associados, tel. <a class="htc" href="livecall:(19)3289-5930">(19) 3289-5930</a>, 16 reaisO Anjo e a Fera: Sexualidade, Deficiência Mental, Instituição, Alain Giami, 203 págs., Ed. Casa do Psicólogo, tel. <a class="htc" href="livecall:(11)3034-3600">(11) 3034-3600</a>, 25 reaisSexo, Prazeres e Riscos, Antonio Carlos Egypto, 94 págs., Ed. Saraiva, tel. <a class="htc" href="livecall:(11)3613-3030">(11) 3613-3030</a>, 27,90 reaisSexo se Aprende na Escola, Marta Suplicy e outros, 119 págs., Ed. Olho d'Água, tel. <a class="htc" href="livecall:(11)3673-1287">(11) 3673-1287</a>, 24 reais<a href="http://ads.abril.com.br/RealMedia/ads/click_lx.ads/novaescola/edicoes/1579881603/x04/OasDefault/070822_assinatura_novaescola_x04/36044/62643639393662343439306631306330" target="_blank"></a> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> MAIS INFORMAÇÕES NO BLOG: <a href="http://chegadesofrercalado.blogspot.com/2008/11/eles-querem-falar-de-sexo.html">CHEGADESOFRERCALADO</a></div><div align="justify"> </div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-13560995532028255322008-11-05T10:18:00.002-03:002008-11-05T10:28:00.959-03:00Só por hoje.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq4hiqJvU8Sb4wYSsq5hdtK38wggudGyji2UYk90d_hDPhj2e5u-C9xxUW02G2mv7LT53GkMM_Kgw9Omtt0xnfM9M9cjZTCwF8Pn2XHpj1FAGtBvM6uRF11BX0lVzXTiTS7tahsCeO0Ynn/s1600-h/mulher.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5265164539306582722" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 140px; CURSOR: hand; HEIGHT: 145px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq4hiqJvU8Sb4wYSsq5hdtK38wggudGyji2UYk90d_hDPhj2e5u-C9xxUW02G2mv7LT53GkMM_Kgw9Omtt0xnfM9M9cjZTCwF8Pn2XHpj1FAGtBvM6uRF11BX0lVzXTiTS7tahsCeO0Ynn/s400/mulher.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Só por hoje direi que estou de mal com a depressão e se ela der as caras aplicar-lhe-ei vinte bofetões de alegria. Só por hoje darei alta aos analistas, psicólogos, psiquiatras, conselheiros, filósofos e proclamarei que se antes eu era porque era o que eu era, agora sou o que sou porque sou tão feliz quanto penso que sou. Como penso que sou feliz, logo sou. Só por hoje direi que a vida é uma festa, acreditarei que a vida é uma festa e farei da festa a minha vida. Só por hoje admitirei que todo homem nasce feliz, passa a infância feliz, depois cresce e esconde a felicidade para que não a roubem, só que daí esquece onde a colocou. Mas só por hoje lembrarei que estás na minha mente. Só por hoje rirei à toa e contar-me-ei uma piada tão velha quanto a história daquele sujeito que olhava por cima do óculos para não gastar as lentes. Só por hoje, revelarei ao mundo que sou feliz e chamarei de absurda toda opinião contrária. Só por hoje acreditarei que ri melhor quem ri por si mesmo. Já estou rindo. Só por hoje informarei a todos que sou tão feliz quanto resolvi ser. Só por hoje guardarei a seriedade no baú e deixarei que a criança interior brinque comigo o tempo todo. Só por hoje estarei tão bem-humorado que rirei até até daquele anúncio que diz: "Vende-se uma mala por motivo de viagem." Só por hoje admitirei que ser feliz é tão simples quanto dizer que sou feliz. Só por hoje estarei tão feliz que não sentirei falta de sentir falta da felicidade. Só por hoje expulsarei da minha casa a tristeza e hospedarei a alegria, o sorriso e o bom-humor. Só por hoje abrigarei a felicidade sob o meu teto, vesti-la-ei com roupas do bem-estar, dar-lhe-ei a comida do sorriso, a bebida da alegria e a divertirei com conversas agradáveis e positivas. Só por hoje me divorciarei do passado, romperei o namoro indecoroso com os males do presente e casarei indissoluvelmente com a felicidade. Só por hoje hastearei a bandeira do bom-humor sobre meu próprio território. Só por hoje decidirei que sou definitivamente FELIZ. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Paulo Trevisan </div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-65728596809080768682008-08-22T10:34:00.003-04:002008-08-22T10:42:32.724-04:00E Depois?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2wrj-1jvg4crLSHnQ1zOOCTdAGWIo6Z1N3kbv-tiqaYM9CvSR8Y30qgAuschjVC84-cTgP5Hk6i1CLsfwgZno9NfyU5Fi3lETm3nFfxe2Kp1WpzhN_3M0VI8Bgmy8D7eXwkplpfOdODU0/s1600-h/idoso.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5237352439558159906" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2wrj-1jvg4crLSHnQ1zOOCTdAGWIo6Z1N3kbv-tiqaYM9CvSR8Y30qgAuschjVC84-cTgP5Hk6i1CLsfwgZno9NfyU5Fi3lETm3nFfxe2Kp1WpzhN_3M0VI8Bgmy8D7eXwkplpfOdODU0/s400/idoso.jpg" border="0" /></a><br /><div align="center"><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">"Não é ocioso apenas o que nada faz, mas é ocioso quem poderia empregar melhor o seu tempo."</span></div><br /><div align="center">Sócrates</div><br /><div align="center"></div><br /><div align="justify">O ser humano é o único dotado de razão, por isso é chamado de racional. Ser racional é raciocinar com sabedoria, é saber discernir, é pensar, utilizando o bom senso e a lógica antes de qualquer atitude. Todavia, boa parte de nós não agimos com a sabedoria necessária para evitar problemas e dissabores perfeitamente evitáveis. Costumeiramente, agimos antes e pensamos depois, tardiamente, quando percebemos que os resultados da nossa ação nos infelicita. </div><br /><div align="justify">Paulo, o Apóstolo, que tinha a lucidez da razão, adverte com sabedoria: "tudo me é lícito, mas nem tudo me convém". Quis dizer com isso que tudo nos é permitido, mas que a razão nos deve orientar de que nem tudo nos convém. Do ponto de vista físico, quando comemos ou bebemos algo que nos faz mal, não pensamos no depois, mas o depois é fatal. Se nosso organismo é frágil a certos tipos de alimento, devemos pensar nas conseqüências antes de ingeri-los, mesmo que a nossa vontade diga o contrário. Perguntemo-nos: e depois? Como será depois? Lembremos da gaseificação, do mal estar e de outros distúrbios que advirão. </div><br /><div align="justify">Se temos vontade de fazer uso de drogas, sejam elas socialmente aceitas ou não, pensemos antes no depois. Será que suportarei corajosamente as enfermidades decorrentes desses vícios? Ou será um preço muito alto por alguns momentos de satisfação? Quando sentimos vontade de usar o cartão de crédito, pela facilidade que ele oferece, costumamos pensar no depois? Pensar em como vamos pagar a conta? Quando recebemos o convite das propagandas para o consumo desenfreado, ponderamos racionalmente sobre a necessidade da aquisição, ou compramos antes para constatar, logo mais, que não necessitamos daquele objeto? No campo da moral não é diferente. Quando surgir a vontade de gozar alguns momentos de prazer, pensemos: e depois? Quais serão as conseqüências desse ato que desejo realizar? Será que as suportarei corajosamente, sem reclamar de Deus nem jogar a responsabilidade sobre os outros? Certo dia, conversando com um fiscal aposentado, ouvimo-lo falar a respeito do vazio que sentia na intimidade e da consciência marcada pelos atos inconseqüentes que praticara durante a vida. Buscou, na atividade profissional, tirar proveito de todas as situações. Arranjava tudo com algum "jeitinho" e com muita propina, mas nunca havia pensado no depois. </div><br /><div align="justify">...E o depois chegou. A velhice o alcançou como alcança as pessoas honestas, mas a sua consciência trazia um peso descomunal, e uma sensação desconfortável lhe invadia a alma. Não conseguia olhar nos olhos dos filhos e netos, sem pensar no quanto havia sido inescrupuloso. Sem pensar no tipo de sociedade que havia construído para legar aos seus afetos. Dessa forma, antes de tomar qualquer atitude, questionemos a nós mesmos: e depois? </div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">Melhor que resistamos por um momento e tenhamos paz interior, do que gozar um minuto e ter o resto da vida para se arrepender.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><div align="center">Equipe de Redação do Momento Espírita.</div><br /><div align="justify"></div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-10623185556550365292008-08-06T10:20:00.004-04:002008-08-06T10:36:13.853-04:00Obá um Prêmio novo !<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB123YFqU8gYuzRJ_7o_bgfCDJHEmlmna3o6ssAsY4-zZ2mcAQgrnqWJUSxqBjR_wIyGiw5y1HZHNEj0fUP_4vuvtRzmwteWURZJrNHscA9ae6vFY7b5KSmnOOvWXaiQltJZpOhYzEPFAX/s1600-h/sELO-bLOGNOTA10.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB123YFqU8gYuzRJ_7o_bgfCDJHEmlmna3o6ssAsY4-zZ2mcAQgrnqWJUSxqBjR_wIyGiw5y1HZHNEj0fUP_4vuvtRzmwteWURZJrNHscA9ae6vFY7b5KSmnOOvWXaiQltJZpOhYzEPFAX/s400/sELO-bLOGNOTA10.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5231410476727183554" border="0" /></a><br /><br /><br /><br />Ganhei esse lindo presente da minha querida amiga Renatinha do blog <a href="http://renataemy.blogspot.com/">renataemy.blogspot.com</a><br />Indico para:<br /> Tânia Regina do blog <a href="http://taniadefensora.blogspot.com/">taniadefensora.blogspot.com</a><br /> Lola do blog <a href="http://umaconscienciacoletiva.blogspot.com/">umaconscienciacoletiva.blogspot.com</a><br /> Jeanne do blog <a href="http://conscienciaevida.blogspot.com/">conscienciaevida.blogspot.com</a><br /><br />Amigas e amigos da blogosfera queria pedir desculpa por estar sumida... estou trabalhando muito.<br /><br />Muito obrigada querida renatinha.<b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-52378749418234828232008-08-06T09:38:00.003-04:002008-08-06T10:06:00.647-04:00COISAS QUE APRENDI COM VOCÊ<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKkxyAaKzckFx1zVsRjxkZESg2gOOyJ4gQqEI3IIEJqjVqHCFApKLreqSPU6WP9RdQT5sdOKvCTnQbEg6zcKujeveh3bd-X4reuSyHUxx3lS6rK4LrfDY4gPiotY7wHtBms5B07Q9wMB94/s1600-h/mulher.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 273px; height: 143px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKkxyAaKzckFx1zVsRjxkZESg2gOOyJ4gQqEI3IIEJqjVqHCFApKLreqSPU6WP9RdQT5sdOKvCTnQbEg6zcKujeveh3bd-X4reuSyHUxx3lS6rK4LrfDY4gPiotY7wHtBms5B07Q9wMB94/s400/mulher.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5231405541862986578" border="0" /></a><br /><br /><br /><span style="font-size:100%;"> </span> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; font-weight: bold;" align="center"><span style="color: rgb(68, 68, 68);font-family:Verdana;font-size:100%;" >Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você pegar o primeiro desenho que fiz e prendê-lo na geladeira, e, imediatamente, tive vontade de fazer outros para você.<br />Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você dando comida a um gato de rua, e aprendi que é legal tratar bem os animais.<br />Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazer meu bolo favorito e aprendi que as coisas pequenas podem ser as mais especiais na nossa vida.<br />Quando você pensava que eu não estava olhando, ouvi você fazendo uma oração, e aprendi que existe um Deus com quem eu posso sempre falar e em quem eu posso sempre confiar.<br />Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazer comida e levar para uma amiga que estava doente, e aprendi que todos nós temos que ajudar a tomar conta uns dos outros.<br />Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você dando seu tempo e seu dinheiro para ajudar as pessoas mais necessitadas e aprendi que aqueles que têm alguma coisa devem ajudar quem nada tem.<br />Quando você pensava que eu não estava olhando, eu percebi você me dando um beijo de boa noite e me senti uma pessoa amada e segura.<br />Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você tomando conta da nossa casa e de todos nós, e aprendi que nós temos que cuidar com carinho daquilo que temos e das pessoas que gostamos.<br />Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi como você cumpria com todas as suas responsabilidades, mesmo quando não estava se sentindo bem, e aprendi que eu tinha que ser responsável quando crescesse.<br />Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você se desculpar com uma amiga, embora tivesse razão, e aprendi que às vezes vale a pena abrir mão de um ponto de vista para preservar a amizade e o bem-estar nos relacionamentos.<br />Quando você pensava que eu não estava olhando eu vi lágrimas nos seus olhos, e aprendi que, às vezes, acontecem coisas que nos machucam, mas que não tem nenhum problema a gente chorar.<br />Quando você pensava que eu não estava olhando, eu percebi você cuidando do vovô com carinho e atenção, e aprendi que devemos tratar bem e respeitar aqueles que nos cuidaram na infância.<br />Quando você pensava que eu não estava olhando, foi que aprendi a maior parte das lições que precisava para ser uma pessoa boa e produtiva quando crescesse.<br />Quando você pensava que eu não estava olhando, eu olhava para você e queria lhe dizer: "obrigado por todas as coisas que eu vi e aprendi quando você pensava que eu não estava olhando!"<br /><br />Pense nisso!<br /><br />Esta é uma mensagem portadora de grandes motivos de reflexão para todos os educadores que desejam atingir seus nobres objetivos no campo da educação.<br />É uma mensagem importante porque nos faz pensar que nossos educandos estão nos olhando e memorizando mais o que fazemos do que o que dizemos.<br />Nossos gestos e nossas ações produzem lições mais efetivas dos que muitas palavras vazias, jogadas ao vento.<br /><br />Pense nisso!<br /><br />E lembre-se sempre: alguém está observando e aprendendo algo com você, em todos os momentos. <!--[if !supportLineBreakNewLine]--> <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <span style="font-size:100%;"> </span><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-4871623749245142452008-07-26T18:06:00.001-04:002008-07-26T18:18:57.967-04:00CONSTRUIR<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgprtBWI80ymY9V9C0Rth_kyCW2olcIXTM4mp924SPlt-8-IY7_0StoTfhlHIzU6ol0KjL4uEkwbUAyuCw5e08HEjzIYQ4r8K1hsDhEg-jSg9vXFpVGXecgM5hPsxzyYxRsqePADG9p4T1u/s1600-h/img_casa_na_primavera.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5227450658511524914" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgprtBWI80ymY9V9C0Rth_kyCW2olcIXTM4mp924SPlt-8-IY7_0StoTfhlHIzU6ol0KjL4uEkwbUAyuCw5e08HEjzIYQ4r8K1hsDhEg-jSg9vXFpVGXecgM5hPsxzyYxRsqePADG9p4T1u/s400/img_casa_na_primavera.jpg" border="0" /></a><br /><div align="center"><br />Para construir a floresta a natureza gasta séculos de serviço.Para destruí-la, basta a chispa do fogo.<br />Para construir a casa, grande turma de obreiros despende longos dias.Para destruí-la, basta um só homem de picareta, no espaço de algumas horas.<br />Para construir um jarro de legítima porcelana, o ceramista utiliza tempo enorme de vigília e preparaçãoPara destruí-lo, basta um martelo.<br />Para construir o avião, primorosa equipe de técnicos associa prodígios de inteligência, na ação de conjunto.Para destruí-lo, basta um erro de cálculo.<br />Para construir o depósito de combustíveis, o homem é constrangido a providências numerosas, alusivas à edificação e à preservação.Para destruí-lo, basta um fósforo aceso.<br />Para construir a cidade, o povo emprega anos e anos de sacrifício.Para destruí-la, basta hoje uma bomba.<br />Irmãos, sempre que chamados à crítica, respeitemos o esforço nobre dos semelhantes.Para construir, são necessários amor e trabalho, estudo e competência, compreensão e serenidade, disciplina e devotamento.<br />Para destruir, porém, basta o golpe.</div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center"><br />ANDRÉ LUIZ (Do livro Ideal Espírita, cap. 61, edição CEC)<br />Site Espírita André Luiz</div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-60339424011804239782008-07-19T08:47:00.002-04:002008-07-19T08:52:04.637-04:00Lei Seca no Trânsito<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpWkLB4oMAycFhvZGxH_JIKk3KnHTmH1hfzuWmoKGAEEDDhEo9djUSBm0GlV7sDHQq2fjCjiWfXJERGfvcRJRf8GOopgmuPpAR6IcIIne05FTDFE0w2h_ZqZ1tIGkbIsm5T_wZnbBcY9nV/s1600-h/CARRO.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5224707069137417522" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpWkLB4oMAycFhvZGxH_JIKk3KnHTmH1hfzuWmoKGAEEDDhEo9djUSBm0GlV7sDHQq2fjCjiWfXJERGfvcRJRf8GOopgmuPpAR6IcIIne05FTDFE0w2h_ZqZ1tIGkbIsm5T_wZnbBcY9nV/s400/CARRO.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><br /><span style="font-size:85%;"><strong><em>"Tem cabimento ingerir uma droga que altera os reflexos e sair por aí pilotando uma máquina?<br />GOSTO DE BEBER, e confesso sem o menor sentimento de culpa. Álcool, de vez em quando, em quantidade pequena, dá prazer sem fazer mal à maioria das pessoas."</em></strong></span></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Aos sábados e domingos, quando estou de folga, tomo uma cachaça antes do almoço, hábito adquirido com os carcereiros da antiga Casa de Detenção. Difícil é escolher a marca, o Brasil produz variedade incrível. Tomo uma, ocasionalmente duas, jamais a terceira. Essa é a vantagem em relação às bebidas adocicadas que você bebe feito refresco, sem se dar conta das conseqüências. Cachaça impõe respeito, o usuário sabe com quem está lidando: exagerou, é vexame na certa.Cerveja, tomo de vez em quando. O primeiro gole é um bálsamo para o espírito; no calor, depois de um dia de trabalho e horas no trânsito, transporta o cidadão do inferno para o paraíso. O gole seguinte já não é igual, infelizmente. A segunda latinha decepciona, deixa até um resíduo amargo; a terceira encharca.Uísque e vodca, só tenho em casa para oferecer às visitas.De vinho eu gosto, mas tomo pouco, porque pesa no estômago. Além disso, meu paladar primitivo não permite reconhecer notas de baunilha ou sabores trufados; não tenho idéia do que seja uma trava sutil de tanino, nem o aroma de cassis pisado, nem o frescor de framboesas do campo. Em meu embotamento olfato-gustativo, faço coro com os que admitem apenas três comentários diante de um copo de vinho: é bom, é ruim, e bebe e não enche o saco.Feita essa premissa, quero deixar claro ser a favor da chamada lei seca no trânsito.Sejamos sensatos, leitor, tem cabimento ingerir uma droga que altera os reflexos motores, o equilíbrio e a percepção espacial de objetos em movimento e sair por aí pilotando uma máquina na qual uma pequena desatenção pode trazer conseqüências fúnebres?Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe, talvez possa dizer que meia garrafa de vinho, três chopes ou uísques não interferem na sua habilidade ao volante.Tudo bem: vamos admitir que, no seu caso, seja verdade, que você tenha maior resistência aos efeitos neurológicos e comportamentais do álcool e que seria aprovado em qualquer teste de resposta motora.Imagino, entretanto, que você tenha idéia da diversidade existente entre os seres humanos. Quantas mulheres e quantos homens cada um de nós conhece para os quais uma dose basta para transtorná-los?Quantos, depois de duas cervejas, choram, abraçam os companheiros de mesa e fazem declarações de amizade inquebrantável? Está certo permitir que esses, fisiologicamente mais sensíveis à ação do álcool, saiam por aí colocando em perigo a vida alheia?Como seria a lei, então? Deveria avaliar as aptidões metabólicas e os reflexos de cada um para selecionar quem estaria apto a dirigir alcoolizado? O Detran colocaria um adesivo em cada carro estabelecendo os limites de consumo de álcool para aquele motorista? Ou viria carimbado na carteira de habilitação?Talvez você possa estar de acordo com a argumentação dos advogados que defendem os interesses dos proprietários de bares e casas noturnas: "A nova lei atenta contra a liberdade individual".Aí, começo a desconfiar de sua perspicácia. Restrições à liberdade de beber num país que vende a dose de pinga a R$ 0,50? Há escassez de botequins nas cidades brasileiras, por acaso? Existe sociedade mais complacente com o abuso de álcool do que a nossa?Mas pode ser que você tenha preocupações sociais com a queda de movimento nos bares e com o desemprego no setor.A julgar por essa lógica, vou mais longe. Como as estatísticas dos hospitais públicos têm demonstrado nos últimos fins de semana, poderá haver desemprego também entre motoristas de ambulâncias, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, agentes funerários, operários que fabricam cadeiras de rodas, sondas urinárias e outros dispositivos para deficientes físicos.No ano passado, em nosso país, perderam a vida em acidentes de trânsito 17 mil pessoas. Ainda que apenas uma dessas mortes fosse evitada pela proibição de beber e dirigir, haveria justificativa plena para a criação da lei agora posta em prática.Não é função do Estado proteger o cidadão contra o mal que ele faz a si mesmo. Quer beber até cair na sarjeta? Pode. Quer se jogar pela janela? Quem vai impedir?Mas é dever inalienável do Estado protegê-lo contra o mal que terceiros possam causar a ele.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">DRAUZIO VARELLA</div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-3073866130036171288.post-54527591552366468582008-07-17T07:51:00.002-04:002008-07-17T07:59:29.215-04:00O Maior Desafio<div align="center"><br />"Existem três tipos de pessoas: as que deixam acontecer, as que fazem acontecer e as que perguntam o que aconteceu."</div><div align="center">John Richardson Jr<br /></div><a href="http://www.reflexao.com.br/mensagem_ler.php?idmensagem=103" target="_blank"></a><div align="justify"> </div><div align="justify">Cada um de nós tem desafios diferentes. A vida é feita de desafios diários. Para quem não dispõe de movimentos nas pernas, transportar-se da cama para a cadeira de rodas, a cada manhã, é um desafio. Para quem sofreu um acidente e está re-aprendendo a andar, o desafio está em apoiar-se nas barras, na sala de reabilitação, e tentar mover um pé, depois o outro. Para quem perdeu a visão, o grande desafio é adaptar-se à nova realidade, aprendendo a ouvir, a tatear, a movimentar-se entre os obstáculos sem esbarrar. É aprender um novo alfabeto, é ler com os dedos, é adquirir nova independência de movimentos e ação. Para o analfabeto adulto, o maior desafio é dominar aqueles sinais que significam letras, que colocados uns ao lado dos outros formam palavras, que formam frases. É conseguir tomar o lápis e escrever o próprio nome, em letras de forma. É conseguir ler o letreiro do ônibus, identificando aquele que deverá utilizar para chegar ao seu lar. Cada qual, dentro de sua realidade, de sua vivência, apontará o que lhe constitui o maior desafio: dominar a técnica da pintura, da escultura, da música, da dança. Ser um ás no esporte. Ser o primeiro da classe. Passar no vestibular. Ser aprovado no concurso que lhe garantirá um emprego. Ser aceito pela sociedade. Ser amado. Para vencer um desafio é preciso ter disciplina, ser persistente, ser diplomático, saber perdoar-se e perdoar aos outros. É ser otimista quando os demais estão pessimistas. Ser realista quando os demais estão com os pensamentos na lua. É saber sonhar e ir em frente. É persistir, mesmo quando ninguém consiga nos imaginar como um prêmio Nobel de Química, um pai de família, um professor, prefeito ou programador. Acima de tudo, o maior desafio para deficientes, negros e brancos, japoneses e americanos, brasileiros e argentinos, para todo ser humano, é fazer. Fazer o que promete. Dar o primeiro passo, o segundo e o terceiro. Ir em frente. Com que freqüência se escutam pessoas dizendo que vão fazer regime, que vão estudar mais, que vão fazer exercício todo dia, que vão ler mais, que vão assistir menos televisão, que vão... Falar, reclamar ou criticar são os passatempos mais populares do mundo, perdendo só, talvez, para o passatempo de culpar os outros pelo que lhe acontece. Então, o maior desafio é fazer. E não adianta você dizer que não deu certo o que pretendia porque é cego, ou porque é negro, ou porque é amarelo, ou porque você é brasileiro. Ou porque mora numa casa amarela. Ou porque não teve tempo. Aprenda com seus erros. Quando algo não der certo, você pode tentar de maneira diferente. Agora você já sabe que daquele jeito não dá. Você pode treinar mais. Você pode conseguir ajuda, pode estudar mais, pode se inspirar com sábios amigos. Ou com amigos dos seus amigos. Pode tentar novas idéias. Pode dividir seu objetivo em várias etapas e tentar uma de cada vez, em vez de tentar tudo de uma vez só. Você pode fazer o que quiser. Só não pode é sentir pena de si mesmo. Você não pode desistir de seus sonhos. </div><div align="justify"> ............................... </div><div align="justify">Problemas são desafios. Dificuldades são testes de promoção espiritual. Insucesso é ocorrência perfeitamente natural, que acontece a toda e qualquer criatura. Indispensável manter o bom ânimo em qualquer lugar e posição. O pior que pode acontecer a alguém é se entregar ao desânimo, apagando a chama íntima da fé e caminhar em plena escuridão. Assim, confia em Deus, e, com coragem, prossegue de espírito tranqüilo. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir de carta assinada por Fernando Botelho e endereçada a um cego, de nome Juliano, residente em Curitiba, e do cap. 9 da obra Convites da Vida, psicografia de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Âgelis.</span></div><b>Maria Fernanda</b>http://www.blogger.com/profile/15613898442631030996noreply@blogger.com0